Ninguém está à procura de um lugar ao sol neste festival. Todos procuram um lugar à sombra n’O Sol da Caparica para hoje verem D’Alva, Buraka Som Sistema, Gabriel O Pensador, João Pedro Pais, GNR, entre outros. O SAPO On The Hop foi falar com os festivaleiros – de todas as idades e feitios - da Margem Sul para saber o que os trouxe à Caparica.

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Vânia, 25 anos (à direita). Vinda de Lisboa, diz que veio por causa da “música, conviver com os amigos, passar um bom bocado”. Na capital há o Rock In Rio e o Alive, refere, mas “este aqui ao pé da praia, é diferente”. Quando lhe perguntámos quem é que quer ver hoje, a resposta é imediata: Gabriel O Pensador – “já o sigo há muito tempo, mas esta é a primeira vez que o vejo ao vivo”.

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Márcia, 17 anos; Inês, 16 anos. Quem puxou Márcia até aqui foram os Buraka Som Sistema e o Gabriel O Pensador, não tem dúvidas. Este é um bom festival para colmatar uma falha na zona onde vive: “não temos nada na Margem Sul!” A amiga reforça essa ideia: “finalmente!”, diz-nos a Inês imediatamente. Tal como a amiga, espera hoje ansiosamente pelos concertos de Buraka Som Sistema e de Gabriel O Pensador.

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Bruno, 39 anos. Dead Combo e Samuel Úria à mesma hora? “Tive azar com o line-up!” Para este festivaleiro esta é uma atrocidade. Apesar disso, Bruno, natural de Cascais, não deixou de vir à Caparica e diz que “até agora, impecável”. Não deixou de confundir o Ralph Lauren com o Anselmo Ralph, mas com a nossa ajuda chegou lá.

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Um grupo de amigos. São três, vieram aproveitar as férias num festival da Margem Sul porque “já estão a acabar”, exclama um deles. Cláudio, 20 anos, diz que “para primeira edição e para primeiro dia, está tudo bem preparado e estamos à espera de mais”. Cada um com os seus artistas favoritos, é verdade, mas com o pontapé de saída dos D’Alva que descobriram recentemente. “Ajuda a música portuguesa que não tem assim tantas ajudas… é interessante ver isso”, remata.

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Fátima, 26 anos. “É um bom conceito para ajudar a música portuguesa”. Hoje, Fátima vem ver D’Alva, Buraka, DJ Branko e Dead Combo. Sobre os primeiros, que vão dar o início à primeira edição d’O Sol da Caparica, diz que é “um privilégio ter esta oportunidade de os ver assim com espaço. Eles vão ter um bom futuro!”.

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Os D’Alva subiram ao palco sem antes a presença de um Judas. Joaquim Judas, o presidente da Câmara Municipal de Almada, da CDU, veio a palco para abrir o “festival de artistas de língua portuguesa”. “Pela paz, pelas crianças (…) que o Sol da Caparica brilhe para todos nós”, finalizou.

Fotografias: Joana Jesus