
“Ao longo de dois mandatos como administrador não executivo, entre 2002 e 2012, a Calouste Gulbenkian pode contar com o seu importante contributo em diversos momentos decisivos da vida da instituição”, indicou, em comunicado, a fundação.
Citada no mesmo documento, a presidente da Gulbenkian, Isabel Mota, disse que a fundação não esquece a presença de Gonçalves Pereira e a “atenção que dava às questões mais complexas, sempre com sábio conselho, com exigência e sentido de humor”.
A fundação “considera-se de luto” pela morte de “uma referência de cidadania, de humanismo e de sabedoria”.
A Gulbenkian sublinhou ainda que “sempre beneficiou” da inteligência, conhecimento jurídico e visão do mundo do também antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, a que se alia “uma superior capacidade de análise e sentido crítico, que deixaram uma marca profunda na instituição”.
André Gonçalves Pereira morreu esta segunda-feira aos 83 anos, conforme avançou o seminário Expresso.
Gonçalves Pereira foi ministro dos Negócios Estrangeiros no Governo liderado por Francisco Pinto Balsemão.
O antigo ministro dedicou-se também ao ensino, tendo sido professor na Faculdade de Direito de Lisboa.
O administrador da Gulbenkian esteve ainda ligado à Cuatrecasas, sociedade de advogados que confirmou à agência Lusa a morte de Gonçalves Pereira.
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