
Em comunicado, a Associação Eborae Mvsica, sediada na cidade alentejana, explicou que esta vai ser a 6.ª edição do concurso, que vai decorrer entre 10 e 12 deste mês.
O período de inscrições, “devido ao período de férias”, foi prolongado até à próxima terça-feira, divulgou mesma entidade.
O prémio tem como referência o cónego José Augusto Alegria, que legou “uma importante obra musical” centrada no estudo e investigação das várias vertentes da Escola de Música da Sé de Évora, dos séculos XVI e XVII.
A iniciativa visa estimular o estudo da música, elevar os níveis de desempenho e o desenvolvimento do gosto musical, promover o intercâmbio de aprendizagens e homenagear e dar a conhecer o patrono do prémio, indicou a Eborae Mvsica.
A participação está aberta a jovens intérpretes portugueses e estrangeiros, sendo que, no caso da modalidade de canto, podem candidatar-se “estudantes de música e jovens profissionais, em início de carreira, cuja idade não seja inferior a 18 ou superior a 32 anos”.
Quanto à vertente de piano, as inscrições são válidas para estudantes de música e jovens profissionais, em início de carreira, em três escalões, um para aqueles até aos 15 anos, outro para quem tem até 18 anos e o último até aos 25 anos, sendo que as idades reportam-se até ao passado 1 de agosto.
No caso do canto, serão atribuídos três prémios, cabendo ao vencedor mil euros e um concerto na edição do próximo ano do Ciclo de Concertos Música e Outras Artes nos Claustros, em Évora, assim como uma distinção para a Melhor Interpretação de Canção Portuguesa.
Para os melhores intérpretes de piano, vai haver prémios para os vários escalões a concurso, que, no caso dos primeiros classificados, variam entre os mil e os 400 euros, além da distribuição de material didático e da possibilidade da realização de um concerto.
No dia 12, às 21h00, o Teatro Garcia de Resende vai acolher o Concerto dos Laureados, indicou a organização.
O Concurso para Jovens Intérpretes – Prémio José Augusto Alegria vai ser realizado em parceria com a Câmara e a Universidade de Évora e é financiado pelo Ministério da Cultura, através da Direção-Geral das Artes, tendo ainda diversos apoios.
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