“Pensávamos que íamos ter uma grande adesão e quando começámos a vender os bilhetes gerais – as pulseiras - para a Queima das Fitas lançámos logo um grande número, mas esgotaram. Fizemos mais dois mil e mesmo assim esgotaram e agora imprimimos em papel mais três mil e também deverão esgotar, face às filas que vemos”, contou à agência Lusa o secretário-geral da Comissão Organizadora, Carlos Missel.

Face à grande procura de bilhetes gerais, a afluência à Praça da Canção, onde se realizam os concertos da Queima das Fitas de Coimbra entre 20 e 27 de maio, deverá superar os níveis registados antes da pandemia, disse o responsável.

“As edições têm sempre entre 100 e 120 mil pessoas e 120 mil pessoas já é muito bom. Acredito que este ano iremos ultrapassar esse valor e talvez chegar à volta das 160 mil pessoas” durante a semana de festa académica, salientou Carlos Missel.

O secretário-geral realça que este número de afluência “não é normal”, apontando para um grande entusiasmo dos estudantes no regresso da Queima das Fitas já sem restrições motivadas pela pandemia.

“É provável atingirmos a lotação máxima por dia, que é de cerca de 20 mil pessoas. Acredito que em alguns dias até os bilhetes pontuais [para um dia específico da Queima] possam esgotar”, notou, realçando que não tem registo de na última década alguma vez ter esgotado, quer a venda de bilhetes gerais, quer de pontuais.

Depois de uma Queima das Fitas em outubro com bons resultados, Carlos Missel acredita que esta supere esses valores e permita também fazer um “importante” encaixe financeiro para a Associação Académica de Coimbra e suas secções e núcleos.

Na Praça da Canção, vão atuar nomes como os portugueses Branko, Dillaz, Dino d’Santiago e Chico da Tina, o angolano Deejay Telio, o rapper espanhol Morad, os MC brasileiros Pedrinho e Kevin O Chris e o DJ israelita Astrix, entre outros.

A Serenata Monumental, que se realiza às 00h00, na noite de quinta-feira para sexta-feira, vai realizar-se este ano na Sé Nova, devido às obras que decorrem no Largo da Sé Velha.

Também o percurso do cortejo de domingo será diferente, por uma questão de segurança, explicou Carlos Missel.

“Há uma rampa perto da Câmara Municipal onde os carros começam a escorregar para trás e sempre foi uma luta alterar-se o percurso por parte das entidades por não ser seguro. Assim o percurso vai seguir pela Rua da Sofia, chega à Rotunda da Cindazunda e vai pela Fernão de Magalhães até à Estação de Coimbra-A”, referiu.

No futuro, o objetivo será usar a Via Central, por onde irá passar o metro bus do Sistema de Mobilidade do Mondego, avançou.

Para evitar os banhos de cerveja que passaram a ser comuns nos últimos anos, a organização decidiu limitar o número de latas que cada carro do cortejo leva, passando de seis mil para mil latas, para tentar impedir o desperdício.

“A Comissão não se revê nessa tradição, que não é tradição nenhuma e que em nada dignifica o cortejo da Queima”, frisou.

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