"Porque é que vamos abrir uma loja no meio de uma pandemia? É nosso eterno optimismo", brincou o líder da banda, Mick Jagger, de 77 anos, num vídeo divulgado antes da abertura.
No interior, o famosa logo dos Rolling Stones está estampado em t-shirts, casacos, em palhetas - para quem quiser imitar o guitarrista Keith Richards-, passando por guarda-chuvas e garrafas de água.
A sua linha de máscaras, com a famosa língua colocada corretamente à altura da boca, promete ser um sucesso, mas a equipa que está por trás deste projeto espera que seja mais do que uma simples loja.
Os ecrãs gigantes reproduzem décadas dos espetáculos da banda, enquanto os seus maiores sucessos tocam na loja e animam os clientes e fãs-
No chão, painéis transparentes com letras de músicas permitem ver o porão. Toda a decoração respeita fielmente a linha visual preta e vermelha do grupo de rock.
"Era muito importante para nós que fosse toda uma experiência", explica David Boyne, diretor-geral de Bravado, a empresa encarregada do marketing de produtos da Universal Music.
"O meu espaço favorito é a sala à prova de som com os seus painéis acústicos e grandes luzes de neon vermelhas", acrescenta, afirmando que é um lugar ideal para tirar fotos destinadas às redes sociais.
Para ele, a localização da loja, no coração de Carnaby Street, era essencial. "David Bowie, The Who e claro que os Rolling Stones frequentavam este bairro", disse entusiasmado.
"Trabalhávamos neste bairro, ensaiávamos lá, costumávamos comer lá", explica Jagger no vídeo, recordando a época em que a banda "costumava dar um passeio pela rua Carnaby antes de se tornarem famosos".
Desde que as lojas fecharam no final de março, devido à pandemia, curiosos e clientes abandonaram esta área do centro de Londres conhecida pelas suas lojas, agora reabertas. A Bravado espera que a sua tão esperada nova loja ajude a revitalizá-la e dê "um grande impulso ao comércio".
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