Segundo a mesma fonte, a autora “leva-nos numa viagem pelo Rio de Janeiro dos anos 1940, quando ser mulher era sinónimo de ser esposa, mãe e fada do lar".

“Numa prosa repleta de humor e ironia, a autora aborda de forma perspicaz a condição feminina, personificada nas histórias das irmãs Gusmão: a brilhante e sonhadora Eurídice, educada para não desiludir a família e para servir um marido; e Guida, que desaparece de casa para poder viver um amor proibido; através da vida destas irmãs, filhas de emigrantes portugueses, Martha Batalha retrata a classe média carioca e todas as mulheres que, pela invisibilidade e insignificância a que foram votadas, não tiveram a oportunidade de protagonizarem a sua própria história".

Martha Batalha, licenciada em jornalismo com especialização em literatura, trabalhou nos principais jornais do Rio de Janeiro. Abriu a sua própria editora, a Desiderata, e após a publicação de alguns "best-sellers" Martha Batalha vendeu a editora e mudou-se para Nova Iorque, onde prosseguiu os estudos e obteve uma bolsa Oscar Dystel para um mestrado em edição, área em que trabalha durante algum tempo antes de se dedicar à escrita. Atualmente vive em santa Mónica, no Estado da Califórnia.