No início do século XXI, os Sum 41 conquistaram os principais tops mundiais e as rádios mais roqueiras com temas como "Still Wainting" ou "Pieces". 15 anos depois de lançarem o primeiro disco e de alguns contratempos no percurso, a banda de Deryck Whibley e companhia está de volta aos palcos. A passagem por Portugal acontece esta sexta-feira, 20 de janeiro, e o SAPO MAG conversou com Cone McCaslin, baixista do grupo.

Afastados dos palcos há aproximadamente de três anos e longe dos estúdios desde 2011, os Sum 41 voltaram a juntar-se no ano passado, depois de Deryck Whibley sair do hospital. O encontro dos membros deu origem a "13 Voices", disco que serve de mote à nova digressão. "É muito bom estar de volta aos palcos, cerca de três anos depois, e aos estúdios. Estivemos afastados algum tempo e é bom estar de volta. Estar a tocar ao vivo é bom", frisa Cone McCaslin, acrescentando que a "digressão está a correr muito bem", tal como o novo disco.

"Temos uma grande variedade de fãs e muitos deles são jovens que ainda estão a descobrir a banda. É muito bom ver a ligação que os fãs de todas as idades têm com a banda", conta o baixista em entrevista ao SAPO MAG.

Sobre o novo disco, "13 Voices", o músico confessa que as canções refletem o período atribulado do vocalista da banda canadiana. "As canções são sobre o Deryck e o seu problema com o álcool e a fase em que esteve quase a morrer. Fez um caminho, aprendeu coisas básicas para voltar a viver, aprendeu a andar, a tocar. Foi uma grande batalha para ele. Acho que o novo disco reflete isso", explica Cone.

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"A inspiração para o novo disco foi a recuperação do Deryck, o tempo em que esteve no hospital e todas essas coisas. Depois, ficou sóbrio e mudou de vida. Tudo isso foi uma inspiração", revela o músico, acrescentando que a composição dos temas foi um "processo muito pessoal". "É um álbum muito pessoal, com uma perspectiva muito pessoal. Conversamos sobre isso, mas, no geral, o disco é sobre ele e sobre os seus problemas e como recuperou", disse o músico.

A nova digressão, que passa esta sexta-feira pelo Coliseu dos Recreios, em Lisboa, tem como base o novo disco, mas os temas mais antigos não vão ficar de fora do alinhamento. "Vai ser um concerto com muita energia, temos uma grande produção, como nunca tivemos. É um concerto divertido, vamos tocar imensas canções antigas e as novas", conta Cone McCaslin.

"A melhor parte de estar em digressão são mesmo os concertos. Não tocávamos ao vivo há muito tempo. Estar de volta e ver que as pessoas vão ao concerto e que acompanham os Sum 41 é bom. Tivemos muito tempo parados e não sabíamos se as pessoas iriam aparecer nos nossos concertos", confessa o músico da banda de punk rock.

Na entrevista ao SAPO Mag, Cone McCaslin também relembrou "Still Wainting", um dos temas mais marcantes dos Sum 41. "Essa canção ainda é bastante atual, especialmente agora, com o que está a acontecer no mundo. Especialmente se pensarmos que Donald Trump é o novo presidente dos Estados Unidos. Aliás, o tema é mais atual do que nunca. Em 2002, quando foi lançado, não era tão pertinente", admitiu o músico.

Os Sum 41 atuam esta sexta-feira, 20 de janeiro, às 21h00, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

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