Em declarações à Lusa, Pedro Fiúza, que assina a encenação em conjunto com Zeferino Mota, explicou que se trata de um espetáculo teatral que recria, no Salão Nobre do Palácio do Bolhão, “o primeiro som que todos nós ouvimos: a carícia das águas”.

“Pelo meio, o espetáculo vai tendo uns cruzamentos com a ‘Odisseia’ e com Ulisses, uma ideia de regresso a algo mais concreto no que respeita, por exemplo, a valores”, acrescentou, lembrando que “a matéria-prima da Odisseia é o oceano e o oceano encontra-se reproduzido no útero aquoso da mãe”.

O espetáculo, da autoria da equipa criativa de “Eu Serei Shakespeare” e “Teatro/Theatre”, é dedicado “a todos os que sentem o amor filial como inspiração para a libertação de uma prisão cheia de ‘felicidade’”.

Com texto de Zeferino Mota e encenação de Pedro Fiúza e Zeferino Mota, a peça é interpretada por Cristiana Castro (filha) e Sandra Salomé (mãe).

A peça ficará em cena até 8 de dezembro, com apresentações às quartas, quintas e sábados às 19:00, sextas-feiras às 21:30 e aos domingos às 16:00.