Chico da Tina, Danni Gato, Ivandro, KURA, Julinho KSD, Karetus, Marco Rodrigues, Miguel Araújo, Nenny, Pedro Mafama, Richie Campbell, Syro, Vitão ou Wet Bed Gang ou Bárbara Bandeira são outros nomes anunciados hoje para a sétima edição do festival realizado no centro histórico de Faro, que regressa ao formato habitual após a pandemia de COVID-19, com nove palcos, novas áreas e diversas atividades, destacou o vice-presidente da Câmara de Faro, Paulo Santos.

“Vamos ter exposição de arte contemporânea, teatro, espaço para crianças, alargado leque de gastronomia através da street food, mas o prato forte é a música portuguesa e os nossos artistas, desde os mais consagrados até aos projetos que estão a nascer no âmbito nacional, dando também destaque importante aos projetos regionais”, disse o vice-presidente da Câmara de Faro, organizadora do evento, em declarações à agência Lusa.

A mesma fonte disse ter “expectativas elevadas” para esta sétima edição do Festival F, que vai contar com uma área “circundante em volta da muralha” da Vila Adentro, assim como um novo palco, para assegurar que as pessoas possam usufruir em segurança do cartaz e da programação”, mas também “do património natural e da Ria Formosa”.

Paulo Santos assinalou que, na sexta edição, foi batido o recorde de assistência com 24.000 pessoas no dia de Ornatos Violeta e, por isso, a organização preparou esta nova área em volta da Vila Adentro para “circundar a parte exterior da muralha”, fazendo “um anel de circulação à volta do Festival”, e criando uma área de arraial no relvado, assim como “um novo palco, o palco magistério”.

Sobre o cartaz, o vice-presidente da Câmara de Faro, que coproduz o festival com a Sons em Trânsito, destacou a presença de “Agir, Bárbara Bandeira, Chico da Tina, Dany Gato - um dj farense - Dino Santiago, HMB e José Cid com a Orquestra Clássica do Sul entre muitos outros artistas” que atuam no festival.

O autarca adiantou que “José Cid vai apresentar, com a Orquestra Clássica do Sul, os ‘10.000 anos depois de Marte’”, álbum que classificou como “mítico da música portuguesa e do roque sinfónico”, mas frisou que, ao longo dos três dias, haverá “aproximadamente 50 concertos, desde o jazz, ao rock, ao hip-hop”, com artistas que percorrem “todos os géneros musicais”.

Paulo Santos referiu ainda que o festival vai contar também com um palco de stand-up comedy e salientou que o festival vai regressar ao formato presencial com orçamento que regista uma redução de 20% para garantir “alguma contenção” em tempos de dificuldades.

No total, o Festival conta com um orçamento global de cerca de 800.000 euros, mas Paulo Santos assegurou a redução de 20% vai ser feita “sem pôr em risco o cartaz, o evento e o conteúdo”.