Numa nota de pesar, a SPA recorda os seus sucessos "Muxima", "Rainha Ginga" e "Velha Chica", e refere que o músico "queixava-se de, por se recusar a apoiar o regime do [ex-Presidente da República de Angola] José Eduardo dos Santos, poucas vezes ter conseguido atuar no seu país".

Segundo a SPA, da qual era associado desde fevereiro de 1992, Bastos considerava-se "ostracizado pelo regime angolano, até ao esforço de reconciliação, em 2018".

O músico angolano manifestou "sempre o seu empenho na luta pela democratização" de Angola e tinha "uma forte ligação com o povo angolano", acrescenta a SPA.

Waldemar Bastos, refere a cooperativa de autores, trabalhou com músicos como Dulce Pontes, Chico Buarque, David Byrne e a Brazilian Symphony Orchestra.

Na nota de pesar, a SPA escreve ainda que Waldemar Bastos "afirmou-se como um dos grandes criadores musicais do país".

O cantor angolano Waldemar Bastos morreu na madrugada de hoje, em Lisboa, vítima de doença, com 66 anos.

Waldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos nasceu na província angolana do Zaire, em 04 de janeiro de 1954.

“Renascence”, “Pitanga Madura”, “Estamos Juntos” e “Clássicos da Minha Alma” são alguns dos discos do cantor, que em 2018 foi distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, a mais importante distinção do Estado angolano no setor.

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