Acaba de entrar para segunda temporada de "Bem-Vindos a Beirais". Como está a correr?
Começámos a gravar em setembro a um ritmo alucinante. A primeira temporada correu lindamente com um ótimo "share", muita gente a ver. Estou muito contente e muito orgulhosa. A minha mãe mandou-me uma mensagem quando o primeiro episódio em que entrei foi para o ar a dizer que me adora e que está muito orgulhosa de mim [risos].

Foi difícil chegar a um projeto já com um elenco formado e cheio de cumplicidades?
Não foi assim tão difícil porque já conhecia alguns colegas e foi um voltar a revê-los e a trabalhar com eles. Além disso, eles recebem toda a gente bem, sejam atores que vão fazer uma pequena participação na série, sejam pessoas que entram de novo. É um elenco pequenino, coeso, todos nos conhecemos e todos damos graças por poder trabalhar. Portanto, fui muito bem recebida e não tive qualquer problema de adaptação. A produção, então, é fantástica.

De que forma vai a sua personagem marcar esta história?
Sou a Conceição Loureiro, venho da cidade, embora tenha sido criada em miúda em Beirais. Agora, regresso e venho meter-me entre o casal principal que é o Diogo e a Clara, ou seja, o Pepê Rapazote e a Oceana Basílio. E também vou entrar na política. Vou ser um pouco impertinente, a menina mimada do “quero, posso e mando”.

A Conceição tem alguma característica da Alda?
Acha que tem? Menina mimada e impertinente? [risos]. Não tem nada a ver comigo...

Mas a Alda é, por exemplo, uma pessoa interessada por política?
O suficiente. Sou capaz de passar um dia inteiro em casa a estudar sempre com a televisão ligada na SIC Notícias ou na RTP informação, a ver as notícias a passarem em rodapé. Interesso-me o suficiente. Não gosto de tomar partidos, nem de discutir política, mas obviamente sei em que pé estamos neste momento.

E teria vontade de assumir um cargo político como a Conceição, de modo a mudar a atual situação?
Só mesmo como cidadã continuar a fazer o que tenho feito, de protestar contra todo o tipo de atrocidades que estão a fazer contra nós. Só esse papel é que posso assumir. Estar ligada à política na vida real, não.

Esteve também a trabalhar num filme...
Entro nos "7 Pecados Rurais", que estreia a 21 de novembro em todos os cinemas Lusomundo, portanto, não esquecer. É um filme do Nicolau Breyner muito divertido, já está a correr a publicidade e esperemos que corra tudo bem.