Para celebrar o primeiro mês de "O Programa da Cristina", Júlia Pinheiro recebeu Cristina Ferreira no seu programa. Esta quinta-feira, dia 7 de fevereiro, as duas apresentadoras conversaram sobre as mudanças na vida da estrela das manhãs da SIC.

"Ninguém tem noção da pressão a que fui sujeita nos últimos meses. Foi mesmo muito grande", começou por sublinhar Cristina Ferreira. Já reta final da entrevista, Júlia Pinheiro decidiu surpreender a colega em direto.

No programa, a apresentadora do talk show das manhãs da SIC teve de seguir as pistas deixadas por Bento Rodrigues para descobrir a caixa surpresa. "Mãe, gosto muito de ti. És a melhor mãe do mundo", escreveu o filho de Cristina Ferreira, Tiago.

A mensagem do filho emocionou a apresentadora.  “Isto foi mesmo escrito por ele porque a letra dele não se percebe nada. Eu e o meu filho ficamos muito ligados um ao outro.Costumo dizer que eu sou tão importante como o meu filho - há mulheres que dizem que os filhos são mais importantes do que elas. O meu filho vive sem mim, o meu filho existe sem mim. Mas é a coisa mais importante da minha vida", frisou Cristina Ferreira.

"Eu culpo-me muito porque o meu filho não pode ser um menino normal. Porque o meu filho vai ser sempre o filho da Cristina", desabafou.

Durante o programa, Cristina Ferreira foi ainda surpreendia pelos colegas da sua equipa e por Manuel Tomaz, um dos realizadores que acompanhou a apresentadora no início da sua carreira. Ao longo da conversa, foram ainda reveladas algumas roupas de criança usadas pela estrela da SIC.

Na entrevista, a apresentadora recordou a sua saída da TVI.  "A minha mãe tinha uma paixão imensa pelo Manuel e pelo que eu fazia. Ela só me conhecia como apresentadora na TVI e ao lado do Manuel. Quando eu lhe disse, ela negou. Até me estrear, achou que não tinha feito uma boa opção. A minha mãe estava sempre muito aflita e tinha saudades daquilo que tinha visto durante tantos anos. Eu não, não olho para trás quando tomo decisões. O que não quer dizer que esqueça o passado", frisou.

"Chorei muito quando contei ao Manuel e ao Pedro Teixeira. Depois fui controlando as emoções. No final de setembro ligava ao Daniel [Oliveira] e dizia que queria trabalhar. Depois foram sendo criadas expectativas. Sentia a responsabilidade de ter dito que ia ser uma coisa diferente", acrescentou.