Cristina Ferreira vai regressar à TVI para ser diretora de entretenimento e ficção, tendo já "manifestado a sua intenção de compra de participação na Media Capital, com o intuito de vir a tornar-se também accionista do canal televisivo", confirmou a Notable, agência que representa Cristina Ferreira, e a Media Capital em comunicado enviado ao SAPO Mag.

O jornal Público avança que os valores envolvidos no negócio podem ultrapassar os sete milhões de euros. Segundo a publicação, a TVI vai pagar quase três milhões de euros anuais a Cristina Ferreira, que terá de pagar cerca de dois milhões de euros à SIC por ter rescindido o contrato.

A apresentadora tinha contrato com SIC até novembro de 2022, não tendo ainda sido confirmado se a TVI irá partilhar os custos de indemnização.

Já segundo o Observador, a SIC deverá interpor uma ação judicial contra Cristina Ferreira.

Em comunicado, a SIC já reagiu ao regresso da profissional à TVI.  "Cristina Ferreira decidiu cessar unilateralmente a sua ligação à SIC, colocando termo ao contrato que a vinculava até 30 de novembro de 2022. A SIC lamenta a decisão abrupta e surpreendente, mas apesar da desilusão, quer agradecer o trabalho de Cristina Ferreira desenvolvido ao longo deste curto mas intenso período, no seio de uma equipa vencedora, que continuará a empenhar o seu talento e profissionalismo para merecer a confiança do público", frisa o canal em comunicado publicado pelo Expresso.

"Trata-se de um regresso à casa mãe, com funções distintas e um projeto ambicioso ao qual era impossível dizer que não. É uma escolha conduzida pelo afecto com a firme vontade de contribuir para recolocar a TVI no coração de todos os portugueses", frisa a apresentadora.

Em comunicado, a agência sublinha que "Cristina mostrará novas facetas da sua atividade profissional, para além da conhecida enquanto apresentadora". O regresso à "casa de origem" acontece dois anos depois da sua ida para a SIC, "prevendo-se o início de funções a 1 de setembro de 2020".