A competir com multinacionais como a Netflix e a Disney, a Warner Bros. Discovery reúne uma das maiores bibliotecas de conteúdos audiovisuais do mercado e mais de uma centena de marcas históricas de entretenimento, informação e cinema, como a HBO, a CNN, a DC Comics e a Eurosport.
A fusão avaliada em cerca de 40 mil milhões de euros passou por processo de regulação desde que a operação foi anunciada em maio de 2021, o que levou à separação da WarnerMedia do grupo de telecomunicações AT&T.
A AT&T comprou a WarnerMedia por cerca de 85 mil milhões de dólares (cerca de 78 mil milhões de euros) em 2018 e submeteu o grupo conhecido no passado como Time Warner a mudanças de reestruturação e liderança, algo interpretado como uma estratégia fracassada.
A nova empresa liderada por David Zaslav, há 15 à frente da Discovery, confirma a tendência de concentração no setor do entretenimento, também cobiçado pelas grandes empresas de tecnologia.
Em comunicado, David Zaslav destacou a importância da fusão para os acionistas, distribuidores, anunciantes, parceiros criativos e consumidores de todo o mundo, além de prever que vão ser produzidas “histórias de impacto”.
Os executivos das empresas que agora se fundiram projetaram uma receita de 52 mil milhões de dólares (cerca de 48 mil milhões de euros) para 2023, lucro bruto de 14 mil milhões de dólares (cerca de 13 mil milhões de euros) e economia de custos de três mil milhões de dólares (cerca de 2,8 mil milhões de euros) por ano, o que pode significar cortes.
A Warner Bros. Discovery deve começar a ser negociada em Wall Street na próxima segunda-feira com o código “WBD” no índice composto Nasdaq, segundo a WarnerMedia e a Discovery.
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