A finalista da última edição do «Ídolos» ainda não teve oportunidade de ver os novos candidatos em acção mas já sabe que tem uma seguidora na nova série do programa da SIC: Maria Bradshaw.
Enquanto prepara calmamente um projecto musical, Mariline Hortigueira anda feliz da vida e aconselha todos quantos sonham ser cantores a viverem a «fantástica experiência» do concurso de talentos.
Como ficou a sua vida depois do «Ídolos»?
Estou muito bem em todos os sentidos. Estou a compor algumas músicas e a ter aulas de piano que, finalmente, consegui recomeçar. Acabei o curso de higienista oral há cerca de 4 anos mas deixei essa parte de lado com o «Ídolos» e fui atrás daquilo que queria. Entretanto, estou a trabalhar com a minha mãe e represento uma empresa de equipamentos de medicina estética.
Está prevista a edição de algum álbum?
Há-de chegar mas vai levar o seu tempo. Estou a produzi-lo muito devagarinho com as pessoas certas e com muita calma. Não é já mas há-de aparecer e há-de ser exactamente aquilo que quero, porque o que desejo mesmo é fazer uma coisa que me descreva.
Já teve oportunidade de ver esta edição do «Ídolos»?
Ainda não, infelizmente. Mas já me falaram que há ali imensa gente com muito talento e potencial.
Então ainda não pode dizer se tem algum favorito...
Já me disseram que a Maria Bradshaw é muito parecida comigo. Prometo que vou ver a próxima gala quando me for possível, mas não quero vê-la na televisão. Quero ir ao estúdio apoiá-los, porque eles estão a viver a experiência da vida deles como eu vivi a minha.
Valeu mesmo a pena ter participado no «Ídolos»?
Claro que valeu! Desde o princípio. Tivemos, obviamente, que fazer sacrifícios, como em tudo, mas foi fantástico. Foi uma experiência única e aconselho todos a participar. Mesmo que não se ganhe, e eu saí logo na primeira gala, é uma aprendizagem enorme. E a possibilidade de, depois, podermos fazer os espectáculos ao vivo é maravilhosa. Ganhamos «calo» em andar na estrada, em ter de cantar quando estamos com frio ou quando estamos mal da voz. É fantástico aprender como podemos dar a volta às nossas falhas e vermos a voz e o corpo corresponderem à nossa vontade.
As pessoas ainda a reconhecem a rua?
Sim. O feedback sempre foi muito bom e as pessoas fazem-me sentir muito «quentinha». Eu até passei pouco tempo no programa, mas continuam a reconhecer-me e a cumprimentar-me sempre de uma forma positiva. A abordagem das pessoas foi sempre calorosa e agradável e isso, como é óbvio, sabe sempre bem. Passarmos na rua e vermos que temos amigos em todo o lado, é impecável!
(Texto: Inês Costa / Foto: Bruno Raposo)
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