Salvador Sobral apanhou a boleia de Eloi Vila, apresentador do programa "Al Cotxe", versão espanhola de "Carpool Karaoke", do canal TV3. Durante a viagem, o músico português, que venceu o Festival Eurovisão da Canção em 2017, falou sobre o seu novo disco.
"É um bom momento. Tenho uma digressão, tenho tocado em toda a Europa, em toda a Espanha... em todas as Espanhas, Andalusia, Catalunha. Estou a continuar a recuperar, não é uma coisa linear (...) é uma vivência intensa, tão intensa como a Eurovisão", contou.
Na viagem, o músico recordou ainda a vitória no Festival Eurovisão da Canção. "Num bar em Paris, perguntaram-me como tinha sido o ano de 2017. Disse nada de especial: ganhei o concurso mais pop da Europa e fiz um transplante de coração. Um ano mais", brincou.
"Três minutos de canção para 200 milhões de pessoas. É simbólico e mágico como uma canção pode mudar uma vida", frisou, lembrando o tema "Amar Pelos Dois".
No final da viagem, um jovem com ukulele juntou-se à viagem para Salvador Sobral interpretar "Anda Estragar-me os Planos".
“Paris, Lisboa” surge três anos depois de “Excuse Me”, no qual cruzava referências de uma vida, do jazz de Chet Baker aos clássicos brasileiros de Dorival Caymmi, data de 2016, e quase dois anos depois de ter vencido o Festival Eurovisão da Canção, com a música “Amar pelos dois”, composta pela irmã, Luísa Sobral, tornando-se no primeiro português a alcançar tal feito.
No segundo álbum, “os músicos são basicamente os mesmos, o som da banda é o mesmo” que no primeiro, mas “um bocadinho mais maduro”, afirmou o cantor em entrevista à Lusa.
“Paris, Lisboa”, cujo título é, em parte, uma homenagem a “Paris, Texas”, de Wim Wenders, o “filme preferido” de Salvador Sobral, é um “disco de influências”, mas também um disco no qual o cantor continua “à procura”.
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