De acordo com um comunicado da comissão de trabalhadores do canal de televisão, a que a agência Lusa teve acesso, os trabalhadores da SIC aprovaram em plenário, por maioria, a realização do protesto silencioso, que decorrerá a 1 de fevereiro, às 15h00, nas instalações da empresa.
Por considerarem “injustos e insuficientes os aumentos salariais propostos pela administração da empresa”, os trabalhadores reivindicam, para o segundo semestre do ano, “aumentos salariais generalizados".
Os trabalhadores aprovaram, no plenário, um abaixo-assinado: "Os(as) trabalhadores(as) da SIC saúdam o atual processo negocial em curso, mas voltam a considerar injusto e insuficiente o plano de aumentos salariais anunciado pela Administração da empresa. Reivindicam para o 2.º semestre de 2023 aumentos salariais generalizados".
Na terça-feira, em declarações à Lusa, o presidente executivo da Impresa, dona da SIC, Francisco Pedro Balsemão referiu que as negociações sobre aumentos salariais estavam em curso.
Segundo informações a que a Lusa teve acesso, para trabalhadores da SIC e Impresa Publishing, a administração propôs aumento do subsídio de alimentação e atualização salarial para quem ganha até 2.000 euros (3,5% entre 1.000 e 1.249 euros, 3% entre 1.250 e 1.499, 2,5% entre 1.500 e 1.749 e 2% entre 1.750 e 2.000 euros).
Em plenário realizado em dezembro, os trabalhadores da SIC consideraram os valores "insuficientes e injustos", admitiram formas de luta e exigiram atualização para todos os funcionários (atualização acima da inflação acumulada do ano para ordenados inferiores a 2.000 euros, atualização de 5,1% para ordenados entre 2.000 e 3.000 euros e atualizações entre 1 e 3% para ordenados superiores a 3.000 euros).
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