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Despedidos: Estas personagens desapareceram porque os atores se portaram mal

L.S.
12 dez 2019 11:00
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As personagens podem desaparecer das séries de TV por muitas razões, mas a mais desagradável é quando os atores arranjam conflitos nos bastidores e acabam despedidos.
  • As personagens podem desaparecer das séries de TV por muitas razões, mas a mais desagradável é quando os atores arranjam conflitos nos bastidores e acabam despedidos.
  • Charlie Sheen era o ator mais bem pago da TV americana quando começou a "passar-se" em entrevistas e nas redes sociais. O principal alvo era Chuck Lorre, criador e produtor da série "Dois Homens e Meio". Apesar das tentativas de reabilitação, pouco depois a temporada acabou mais cedo. O primeiro episódio da seguinte, a nona, mostrou Charlie Harper a morrer de forma trágica e Sheen substituído por Ashton Kutcher.
  • A atriz Shannen Doherty arranjou muitos conflitos nos bastidores, nomeadamente com a colega Jennie Garth. Foi dispensada no fim da quarta temporada e a personagem partir para estudar em Londres.
  • Shannen Doherty outra vez. Era muito amiga de Holly Marie Combs (à direita), mesmo antes da série começar em 1998, mas nunca se deu bem com Alyssa Milano (à esquerda). Por causa das crescentes tensões, a sua personagem morreu no fim da terceira temporada.
  • Uma fonte da série diz que existiam grandes planos para a personagem, mas cansaram-se das atitudes de Michael Pitt. Chegava tarde à rodagem e mal preparado. Também colocava em causa o trabalho dos argumentistas e tentava mudar os diálogos. Ator e produtores desmentem, mas a morte da personagem foi um choque.
  • A personagem morreu num acidente trágico de automóvel no fim da terceira temporada e o colega Tate Donovan reconheceu que houve razões "tanto criativas como cínicas" para este desfecho. Parece que os produtores se cansaram dos más atitudes de Mischa Barton. Por exemplo, a de achar que era uma estrela de cinema boa demais para uma série de TV e as festas intensas com Paris Hilton, Nicole Richie e Lindsay Lohan.
  • Os rumores dizem que a personagem morreu num acidente de automóvel por uma combinação de circunstâncias: Patrick Dempsey estava a enganar a esposa com uma mulher muito mais nova da equipa (ele foi primeiro suspenso, ela foi afastada), e queixas sobre as histórias envolvendo a sua personagem.
  • Katherine Heigl decidiu não submeter o seu nome para os prémios Emmy por achar que não lhe tinham dado argumentos de qualidade, o que não caiu bem nos argumentistas e na criadora da série Shonda Rhimes. Com a carreira no cinema a descolar, começaram a surgir rumores que queria sair. A personagem foi vista a deixar Seattle e isso foi aproveitado quanto a atriz não apareceu para trabalhar em março de 2010: chegou-se a acordo para acabar imediatamente com o contrato. A história de Izzie não foi retomada.
  • Isaiah Washington foi despedido pela acumulação de duas circunstâncias: alegadamente por ter chamado insultado o colega T.R. Knight, chamando-lhe "maricas" durante uma discussão com Patrick Dempsey, e a forma como brincou depois com a situação na passadeira vermelha nos Globos de Ouro, dizendo "Adoro gays, Queria ser gay. Por favor deixem-me ser gay".
  • T.R. Knight diz que a criadora da série Shonda Rhimes empurrou-o para fora porque não queria que ele assumisse publicamente que era homossexual. Ela nega. O que é certo é que a personagem apareceu muito menos na quinta temporada e acabou morta no primeiro episódio da sexta, opção encontrada após o ator achar que sair era o melhor para as duas partes.
  • A série teve muitos dramas nos bastidores, ao que parece envolvendo Teri Hatcher (segunda à direita), mas quem foi dispensada foi Nicollette Sheridan (à direita), alegadamente por não se dar bem com o criador Marc Cherry. A atriz processou-o após a morte da personagem e este argumentou que isso estava planeado meses antes de eles terem um desentendimento em plena rodagem, mas acabou por admitir que o comportamento pouco profissional com colegas e equipa deram uma ajuda. Ela perdeu o caso.
  • Dominic Monaghan não escondeu que ficou contente pela personagem morrer porque a série tinha um grande elenco e acabava por não trabalhar tanto quanto gostava. E achava que os argumentistas não aproveitavam as potencialidades da personagem. Mas parece que ele deu um empurrão ao ficar rancoroso quando a antiga namorada de cinco anos, a colega Evangeline Lilly, foi viver um assistente da série, fazendo comentários desagradáveis na rodagem.
  • Mandy Patinkin deu sinais de mau feitio quando era estrela da série "Chicago Hope" nos anos 90, que abandonou abruptamente no final da segunda temporada "para passar mais tempo com a família". Também saiu ao fim de dois anos de "Mentes Criminosas" por detestar que só mostrasse mortes e violações em todos os episódios. Disse que a sua participação foi o seu maior erro público e acabou por deixar de aparecer para trabalhar. Mais tarde reconheceu que se portou de "forma abominável".
  • Durante anos, Thomas Gibson era descrito como agressivo e instável na rodagem. E não se dava bem por exemplo com o colega Shemar Moore (à esquerda). Acabou despedido depois de ser acusado de dar um pontapé num dos produtores e argumentistas em julho de 2016 durante uma "discussão criativa". Na série, a personagem demitiu-se (fora do ecrã).
  • A personagem da primeira esposa de Ned Flanders e mãe de Rod e Todd morreu pouco depois de a atriz Maggie Roswell abandonar a série em 1999 porque quis um salário melhor e sentiu-se insultada com a contraproposta da Fox. Regressou em 2002 para dar a voz ao fantasma e em cenas de flashbacks após chegar a acordo para gravar os diálogos da sua casa em Denver.
  • Jay Thomas era o marido da personagem interpretada por Rhea Perlman (casada com Danny De Vito na vida real). Durante um programa de rádio perguntaram-lhe como era trabalhar na popular série e em vez de ser diplomático, queixou-se de ter de beijar Perlman. Consta que ela estava a ouvir o programa e Thomas nunca mais foi visto na série. A personagem morreu num acidente bizarro.
  • Em 2016, John Rhys-Davies descreveu a série sobre heróis em realidades paralelas como a maior oportunidade perdida da sua carreira, dizendo que podia ter sido excelente se os argumentistas tivessem "visão" do que era ficção científica e não escrevessem uma "treta incompreensível". Queixou-se dos textos e responderam-lhe para simplesmente dizer o que lhe era entregue. Ele respondeu que o faria se os argumentistas conseguissem escrever "frases inteligentes". Resultado, a meio da terceira temporada (1997), eles mataram a sua personagem sem cerimónias.
  • Taylor Momsen foi a adorável miúda Cindy Lou no filme "Grinch" (2000) e voltou ao primeiro plano com a série "Gossip Girl" (2007), mas ao fim de três anos disse que queria focar as atenções na carreira musical. A saída é que não foi completamente voluntária: o comportamento na rodagem da sua última temporada foi descrito como "instável e errático", aparecendo mal preparada. Quem estava à frente da produção achou que não estava empenhada e rapidamente a dispensou do elenco fixo.
 
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