Sendo um fã de ficção científica, não podia deixar de destacar o Bond mais aéreo (em todos os sentidos), que estreou em 1979 – dias antes de eu nascer. Ansioso por aproveitar a febre de
«Star Wars», o produtor Albert Broccoli decidiu lançar 007 para o espaço, com uma premissa épica: ao investigar o roubo de um vaivém espacial, o agente britânico descobre que o demente milionário Hugo Drax planeia contaminar a atmosfera terrestre com uma toxina mortal.
Esta saga conheceu vários estilos ao longo dos anos: do thriller mediano ao realista, do family friendly ao sombrio.
«Moonraker» é o Bond que não se leva a sério. 33 anos depois continua ridículo, mas também cheio de pura diversão. Tem inúmeros locais exóticos, como selvas, rios, montanhas e templos maias (no Brasil?).
E será um dos capítulos com mais gadgets. Para além disto tem Jaws (que diz uma frase); duas perseguições aquáticas; várias manobras de reentrada; missionário espacial; e uma Bond Girl chamada Holly Goodhead. Já não se fazem Bonds assim.
Basílio Martins
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