Machiko Kyô morreu do domingo aos 95 anos após falha cardíaca, anunciou o simbólico estúdio japonês Toho. Tinha 95 anos.

Sem rejeitar fazer publicidade e papéis de conteúdo mais erótico, começou como bailarina aos 18 anos e fazer a estreia no cinema em 1949.

Na década seguinte, participou em vários filmes de lendários cineastas premiados fora do seu país num curto espaço de tempo, o que acabou por lhe valer a alcunha de "atriz do grand prix".

Foi a principal personagem feminina de "Às Portas do Inferno" (1950), de Akira Kurosawa, Leão de Ouro no Festival de Veneza; "Amores de Samurai" (1953), um dos vários filmes que fez com Teinosuke Kinugasa, recebeu o Grande Prémio do Festival de Cannes e ainda um Óscar Honorário (ainda não existia a categoria de Melhor Filme Estrangeiro); "Contos da Lua Vaga" (1953), de Kenji Mizoguchi, foi o Leão de Prata em Veneza.

Também entrou "Kagi" (1959), de Kon Ichikawa, e "Ervas Flutuantes" (1959), de Yasujirô Ozu, e mais dois filmes com Mizoguchi, um dos seus realizadores preferidos, "A Imperatriz Yang Kwei Fei" (1955) e "Rua da Vergonha" (1956).

Contos da Lua Vaga

Em 1956, foi uma geisha e contracenou com Marlon Brando na comédia "A Casa de Chá do Luar de Agosto", filmado no Japão mas que foi o seu único filme americano.

As participações no cinema diminuíram após 1966, mas o último título na carreira foi um telefilme em 2000.

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