Lançado em 1988, "Die Hard", "Assalto ao Arranha-Céus" em Portugal, tornou-se um clássico do cinema de ação.
A história do polícia de Nova Iorque John McClane que vai visitar a esposa em Los Angeles e é obrigado a entrar em ação quando terroristas invadem a festa natalícia que decorria na sede de uma empresa também originou um debate que apaixona e divide os fãs: será "Die Hard" um filme de Natal?
O próprio Bruce Willis partilhou agora a sua opinião e, dada a sua posição, pode dizer-se que acabou com o debate.
"'Die Hard' não é um filme de Natal! É a p**** de um filme do Bruce Willis!”, anunciou no sábado à noite durante a gravação do "Comedy Central Roast", o programa especial do canal de comédia dos EUA onde foi o alvo de piadas de amigos, colegas e comediantes.
O ator parece concordar com os 56% de americanos que garantem que não é um filme natalício, segundo uma sondagem do YouGov Omnibus.
Apesar disto, a revista de cinema britânica Empire considerou "Die Hard" mesmo como "o melhor filme de Natal de sempre" em 2016, à frente de "Do Céu Caiu uma Estrela", de Frank Capra.
O site Rotten Tomatoes também coloca o thriller em sétimo lugar na sua lista dos 25 melhores.
Steven E. de Souza, co-argumentista do filme, também partilhou nas redes sociais no último Natal o que considerada ser a prova mais sólida de que é mesmo um filme de Natal: um gráfico a compará-lo com outro clássico da época, "Natal Branco", o musical de 1954 com Bing Crosby e Danny Kaye.
Segundo os "dados objetivos" de de Souza, a história de "Die Hard" tem lugar completamente durante o período natalício enquanto a de "Natal Branco" apenas acontece "na última bobine", tal como a "festa de Natal".
Além disso, o filme de Bruce Willis tem três canções natalícias, o outro apenas duas; uma festa é ameaçada por terroristas, a outra de encerramento. E os dois filmes têm uma personagem com motivações escondidas, "incompetência governamental" e a ameaça alemã (num, o terrorista Hans Gruber interpretado de forma inesquecível por Alan Rickman, o outro... Hitler).
Finalmente, existe mesmo uma comparação ao sacrifício de Jesus Cristo: em "Die Hard", o polícia John McClane corre descalço por cima de vidro partido, enquanto que em "Natal Branco" o mais próximo que se encontra é Danny Kaye a melhorar a categoria do bilhete de comboio à personagem interpretada por Vera Ellen...
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