A Disney vai mesmo avançar com a versão em imagem real de "Branca de Neve e os Sete Anões", o clássico dos clássicos que revolucionou o cinema de animação.
As últimas notícias sobre o projeto, do final de 2016, eram que Erin Cressida Wilson, que adaptou "A Rapariga no Comboio" ao cinema, estava em negociações avançadas para escrever o argumento.
Isso mantém-se, mas a Variety avançou que o estúdio escolheu Marc Webb para ser o realizador.
O acordo não está ainda fechado, mas no topo da lista está mesmo este cineasta conhecido pela aclamada comédia romântica "(500) Dias com Summer" (2009) e os dois filmes " O Fantástico Homem-Aranha" com Andrew Garfield e Emma Stone (2012 e 2014).
O novo filme irá expandir a história e incluirá novas canções da autoria de Benj Pasek e Justin Paul, que fizeram um brilharete em Hollywood com os musicais "La La Land" e "O Grande Showman".
Este será um novo projeto na estratégia da Disney que tem dado grandes resultados nas bilheteiras: ir aos seus clássicos da animação para fazer versões em imagem real ou imagem fotorealista.
Esses foram os casos de "Alice no País das Maravilhas" (2010), "Maléfica" (2014), "Cinderela" (2015), "O Livro da Selva" (2016), "A Bela e o Monstro" (2017), "Christopher Robin" (2018) e os recentes "Dumbo" e "Aladdin".
O próximo será "O Rei Leão" (estreia a 18 de julho) e estão em preparação "Mulan" e "Cruella" (baseado na vilã de "Os 101 Dálmatas"), entre outros não oficialmente anunciados.
Existem várias versões do conto dos irmãos Grimm sobre uma jovem princesa invejada pela sua madrasta e protegida por um grupo de anões, incluindo uma em imagem real de sucesso: "Branca de Neve e o Caçador" em 2012, com a personagem interpretada por Kristen Stewart.
"Branca de Neve e os Sete Anões", de 1937, foi a primeira longa-metragem da Disney e o seu gigantesco sucesso foi determinante para a consolidação do estúdio. Recebeu um Óscar honorário.
Obra-prima absoluta pela qual o tempo não parece passar, não é apenas mais um filme de animação que foi um sucesso: tudo na película se tornou incontornável, da qualidade e elegância da animação à banda sonora de canções inesquecíveis e completamente integradas na narrativa, das personagens eternas à sensação de alegria transbordante que o filme transmitia. Foi um verdadeiro fenómeno comercial, o equivalente ao “Star Wars” ou ao “Avatar” do seu tempo.
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