"Tony", de de Jorge Pelicano, já pode ser visto na HBO Max. O filme estreou-se na passada sexta-feira, dia 1 de março, no serviço de streaming.
O documentário focado na vida e obra do cantor Tony Carreira, “Tony”, de Jorge Pelicano, estreou-se em 2020 nos cinemas portugueses.
O filme é um retrato inédito da vida de Tony Carreira, "onde marcam presença a família, os amigos e as histórias desses milhares de portugueses que o acompanham há 30 anos e que, mesmo nos momentos mais difíceis, nunca o abandonaram”.
A subida ao palco do Casino Peninsular da Figueira da Foz, a 5 de março de 1988, para participar no Prémio Nacional de Música, é considerado o início da carreira de António Manuel Mateus Antunes (Tony Carreira), do Armadouro, no concelho da Pampilhosa da Serra, e que esteve vários anos emigrado em França.
Tony Carreira começou a cantar em França, para a comunidade portuguesa, numa banda constituída com os irmãos, Irmãos 5. Em 1988, já a solo, editou o primeiro ‘single’, depois da participação no Festival da Canção da Figueira da Foz.
O primeiro álbum do cantor, “Não vou deixar de te amar”, data de 1991. Ao longo da carreira, editou 28 álbuns, 20 dos quais de originais, e quatro DVD, nos quais ficaram registados, entre outros, concertos no Olympia, em Paris, e na Altice Arena, em Lisboa.
O cantor conseguiu alcançar, de acordo com informação disponibilizada no seu 'site', a marca de “60 discos de platina e mais de quatro milhões de discos vendidos”.
Nos últimos 30 anos, “esgotou, em várias ocasiões, alguns dos mais importantes e carismáticos recintos de espectáculos do Mundo, como os incontornáveis Olympia e Zenith em Paris, o imponente Emperors Palace na África do Sul, o marcante Queen Elizabeth nos Estados Unidos, ou a mítica Brixton Academy em Londres, só para citar os mais marcantes”.
Em 2016 foi distinguido, em França, com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, e no ano seguinte esteve envolvido num processo judicial, que não chegou a ir a julgamento, em que foi acusado de plágio pela editora Companhia Nacional de Música.
Jorge Pelicano, que nasceu na Figueira da Foz em 1977, iniciou a vida profissional no jornalismo, sobretudo como repórter de imagem em televisão, antes de enveredar pelo cinema documental.
É autor dos documentários "Ainda há pastores?" (2005), "Pare, escute, olhe" (2009), "Para-me de repente o pensamento" (2015) e "Até que o porno nos separe" (2018).
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