Elijah Wood está "fascinado", "entusiasmado" e principalmente "surpreendido", mas também incerteza com regresso ao cinema do universo "O Senhor dos Anéis".
A notícia foi conhecida no final de fevereiro: os estúdios Warner Bros. Discovery e New Line assinaram um contrato de vários anos com a Embracer Group AB, detentora dos direitos de autor das obras de J. R. R Tolkien para fazer "vários" filmes.
Não há nenhum cineasta associado aos projetos, que estão numa fase inicial e separados tanto da série da Amazon como do filme anime "The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim" ["O Senhor dos Anéis: A Guerra de Rohirrim", em tradução livre], que chegará ao grande ecrã a 12 de abril de 2024 e segue a estética das trilogias de Peter Jackson "O Senhor dos Anéis" e "O Hobbit".
"Estou fascinado e entusiasmado. Espero que seja bom. Estou surpreendido – não sei por que estou surpreendido porque é evidente que haveria mais filmes", disse à revista GQ o ator que interpretou Frodo Baggins nas aclamadas obras de Peter Jackson entre 2001 e 2003.
"No centro disso, obviamente que está o desejo de ganhar imenso dinheiro. Não é que um grupo de executivos esteja do género 'Vamos lá fazer arte realmente incrível'. E, novamente, não estou a criticar ninguém porque, claro, é comércio. Mas grande arte pode vir do comércio. Portanto, essas duas coisas não são mutuamente exclusivas", salientou.
Mas Elijah Wood acha que a trilogia original "não veio desse lugar".
"Surgiu de uma paixão por esses livros e do desejo de vê-los concretizados. E espero que seja isso que, em última análise, levará para a frente o que quer que sejam esses próximos filmes. Só espero que seja o mesmo fator motivador na sua essência , sempre que contratam um argumentista e um realizador, que seja com reverência pelo material de Tolkien e entusiasmo por explorá-lo", concluiu.
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