A 7ª edição do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) vai decorrer entre 4 e 11 de maio no cinema São Jorge, em Lisboa e homenegeará não um pais, mas a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Para além da exibição de obras de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor-Leste, bem como uma sessão de leituras dedicada a Guiné Equatorial, está incluída uma visita didática para crianças à sede da instituição.

Durante o estival serão exibidos 74 filmes, entre longas e curtas-metragens.

A competição de longas-metragens de ficção traz 11 filmes, a de documentário seis e a de curtas 20. Para além destas, surgem secções tradicionais como a Mostra de Cinema Brasileiro, a Mostra de Inclusão Social, o FESTin +, a Festinha e, para reforçar o aspeto experimental do festival, a nova FESTin Arte.

Os filmes

O FESTin abre com “Cartas de Amor São Ridículas”, a história de cinco noivas à espera de casamento cujos encontros e desencontros são marcados pela poesia de Fernando Pessoa que inspiram o título com um dos seus famosos poemas.

Por sua vez, em “Beatriz”, com participação de Beatriz Batarda, é Lisboa que brilha na fotografia que enquadra o drama de um escritor e da sua apaixonada mulher em busca de inspiração na Europa.

A situação tem ligeiras similaridades com “Histórias de Alice”, que traz um elenco de elevado nível que inclui Ivo Canelas e Vítor Norte.

Já “O Touro” vai buscar a singularíssima mitologia de uma ilha brasileira baseada na figura do rei português D. Sebastião, num documentário selecionado para Roterdão e que traz Joana de Verona como protagonista.

 Na secção competitiva destaca-se a nova geração de uma cada vez mais exuberante produção brasileira, trazendo obras que passaram por festivais como Berlim e Rotterdão, como “Ausência” ou “A História da Eternidade”, e outras que brilharam nos maiores festivais do Brasil, como os do Rio, de Brasília e de Gramado, nomeadamente “Mundo Cão”, “A Família Dionti” e “Fome”.

Por sua vez, “Clarisse, ou Alguma Coisa sobre Nós Dois” inaugura a FESTin Arte enquanto do cinema surge o suspense com toques de terror de “A Floresta que se Move” e as aventuras com tons policiais de “Jonas”, que encerra o festival.

 Na competição de documentários, um dos destaques é “Do Outro Lado do Atlântico”, que retrata o encontro de jovens de países da CPLP num intercâmbio universitário numa pequena cidade do Brasil.

A secção traz ainda o tema da loucura e da inclusão social sob duas perspetivas diferentes (“O Olhar de Nise” e “A Loucura entre Nós”), com este último tema surgindo em “Central”, que retrata as condições de uma penitenciária brasileira.

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