Entre os dez nomeados ao prémio de Melhor Filme, três são de ficção científica, fazendo deste um ano invulgarmente profuso para o género. E isto porque, tal como a Academia, também o sindicato dos produtores de cinema americano também passou a nomear dez filmes em vez de cinco, abrindo assim mais espaço para fitas que habitualmente não chegariam à corrida.

«Avatar», o blockbuster de
James Cameron,
«Distrito 9», a primeira obra de
Neill Blomkamp, e
«Star Trek», o filme de Verão que surpreendeu todos, com realização de
J.J. Abrams são os três contemplados do género.

A concurso para o prémio máximo estão também
«Estado de Guerra», de
Kathryn Bigelow,
«An Education», de
Lone Scherfig,
«Sacanas Sem Lei», de
Quentin Tarantino,
«Invictus», de
Clint Eastwood,
«Precious», de
Lee Daniels,
«Up», de
Pete Docter e
Bob Peterson, e
«Nas Nuvens», de
Jason Reitman.

Na categoria de filmes de animação «Up» continua a estar presente mas a concorrer para o prémio estão também
«Coraline», de
Henry Selick,
«O Fantástico Senhor Raposo», de
Wes Anderson,
«A Princesa e o Sapo», de
Ron Clements e
John Musker, e
«9», de
Shane Acker.

De salientar é também o facto de estes galardões contemplarem uma categoria específica para filmes de animação e de «Up» da
Pixar ter conseguido suficientes apoiantes para subir à categoria principal, para além da óbvia presença na categoria de fita animada.

Os
PGA Awards são geralmente um barómetro para o que acontece na cerimónia dos Óscares. Nas duas últimas décadas, 13 vencedores do prémio máximo no sindicato dos produtores acabaram por vencer o Óscar para Melhor Filme, incluindo o vencedor do ano passado
«Quem Quer Ser Bilionário?».