O próximo filme de Christopher Nolan chama-se "Tenet" e está envolvido no habitual secretismo que rodeia os projetos do realizador.
Mas vai ser caro, muito caro: o "evento cinematográfico", nas palavras do próprio estúdio, já em rodagem em Taline, capital da Estónia, terá um orçamento de 225 milhões de dólares (quase 198 milhões de euros).
A informação foi avançada pela ERR, a estação pública daquele país, um dos sete por onde passará a produção.
O valor torna-o um dos projetos originais mais caros da história do cinema, apenas atrás dos 260 milhões de dólares que custou a animação "Entrelaçados" (2010) e os 237 investidos em "Avatar", de James Cameron (2009).
Ainda assim, fica longe da produção mais cara de sempre, a sequela "Piratas das Caraíbas - Por Estranhas Marés" (2011), que terá custado 379 milhões, e ligeiramente abaixo do filme mais caro do realizador, "O Cavaleiro das Trevas Renasce" (2012), o último da trilogia "Batman", que teve um orçamento de 230 milhões.
"Tenet" é o primeiro filme de Nolan desde "Dunkirk" (2017), que também escreveu o argumento, que a imprensa especializada americana descreve como um épico de ação no mundo da espionagem internacional (do que se sabe, entre os sete países da rodagem estão ainda Itália, Índia e Inglaterra).
Além de Robert Pattinson, que leu o argumento numa sala fechada e o descreveu como "a coisa mais maluca que vi em anos", o elenco principal junta ainda John David Washington (a revelação de "BlacKkKlansman: Infiltrado", de Spike Lee, e filho de Denzel Washinton) e Elizabeth Debicki (muito elogiada pela interpretação em "Viúvas"), a que se juntam Aaron Taylor-Johnson, Kenneth Branagh, Michael Caine, Clémence Poésy e Dimple Kapadia.
A estreia nos cinemas foi marcada para 17 de julho de 2020.
Comentários