É a maior acção de divulgação do cinema e das artes visuais portuguesas na Coreia do Sul, com quinze filmes de nove realizadores e instalações vídeo de quatro autores, e coincide com as celebrações do 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.
«As salas estiveram sempre cheias e os debates correram muito bem. Foi muito gratificante», disse o encarregado de Negócios da Embaixada de Portugal em Seul, Paulo Lopes Graça, acerca da programação que o
Festival Internacional de Cinema de Jeonju dedicou este ano a Portugal, pela primeira vez.
Num total de 30 sessões de projecção, a organização do Festival estima que mais de cinco mil pessoas tenham assistido a «obras emblemáticas da nossa cinematografia», indicou a mesma fonte.
Além de obras
João Botelho e de
Rui Simões, foram exibidos filmes de
António Reis e
Margarida Cordeiro,
Paulo Rocha,
Fernando Lopes,
João César Monteiro,
António Cunha Telles, João Tabarra e
Manoel de Oliveira.
A participação no referido festival de Jeonju, de 28 de Abril a 6 de Maio, foi organizada pela embaixada de Portugal na Coreia do Sul, com o apoio do Instituto Camões e da Cinemateca Portuguesa.
Uma outra iniciativa com criadores portugueses, de 12 a 31 de Maio, estará patente na Universidade Coreana de Belas Artes, em Seul.
Trata-se da exposição
«A Idade das Micro Viagens», estreada em 2010 no Japão, e que reúne vídeos de
Pedro Costa, Miguel Palma, Maria Lusitano e de João Tabarra, que estará presente na inauguração.
Portugal e a Coreia do Sul estabeleceram relações diplomáticas em Abril de 1961, mas os primeiros contactos entre os dois povos são muito mais antigos, realça o embaixador português em Seul, Henrique Silveira Borges, no website da Embaixada.
«De acordo com referências e relatos de fontes portuguesas e coreanas, os primeiros portugueses a chegarem à Coreia terão desembarcado no país entre meados do século XVI e princípios do século XVII», assinala o diplomata.
SAPO/Lusa
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