Foi há dois meses, 20 de julho, que o reino da Marvel sofreu um tremor de terra com a notícia de que o realizador James Gunn tinha sido despedido da saga "Guardiões da Galáxia" por causa de várias mensagens antigas controversas publicadas nas redes sociais.

Agora, o presidente da Disney quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre o que aconteceu quando estava de férias.

Numa entrevista ao The Hollywood Reporter, Bob Iger revela que não tomou a decisão mas a apoiou quando foi levada ao seu conhecimento. quando lhe perguntam qual o seu envolvimento tanto no caso de James Gunn como o da atriz Roseanne Barr da sua série no canal ABC, ambos por causa de mensagens ofensivas nas redes sociais.

"Diria que há uma mistura da minha ajuda para tomar a decisão e o meu apoio a decisões que foram tomadas. 'Roseanne' foi completamente unânime. Debatemos como isso seria comunicado e quando, porque havia várias entidades que precisavam ser colocadas ao corrente como deve ser, mas a decisão foi completamente unânime. A decisão sobre James Gunn foi trazida até mim como uma decisão unânime de vários responsáveis do estúdio [Disney e Marvel] e e eu apoiei-a", esclarece aquele que é considerado, enquanto presidente do conselho de administração da Disney,  a pessoa mais poderosa de Hollywood.

Bob Iger

A decisão sobre James Gunn foi criticada por fãs e mesmo em Hollywood porque as mensagens tinham quase uma década.

Originou também uma tomada de posição muito pública de apoio ao realizador por parte dos atores dos filmes, que pediram o seu regresso.

Apesar disso, Bob Iger garante que não repensou a decisão que lhe foi comunicada.

Até agora, nem Disney nem Marvel deram sinais de terem encontrado um novo realizador para o terceiro filme, que estava previsto para 2020.