«007 - Contra Goldfinger» estreou a 22 de dezembro de 1964 nos EUA, três meses após a abertura na Grã-Bretanha, e a partir daí chegou ao resto do mundo, tornando-se um dos mais amados títulos da saga do agente secreto com licença para matar.
Após «Agente Secreto 007» (1962) e «007 - Ordem para Matar (1963)», ao terceiro filme encontramos o estilo, humor e a ação delirante que a saga popularizaria nas décadas seguintes.
«007 - Contra Goldfinger» é visto como o título que confirmaria a viabilidade da saga para o futuro e o que reúne de forma perfeita, segundo alguns pela primeira e única vez, todos os elementos icónicos: a melhor história, o melhor vilão (interpretado pelo alemão Gert Fröbe), o melhor tema de abertura (cantada por Shirley Bassey e que o produtor Harry Saltzman detestou e só não cortou por causa dos prazos), a melhor Bond Girl (Honor Blackman), as melhores cenas (a morte coberta de ouro, a tortura a laser) e frases memoráveis («Espero que morra, Mr Bond»).
É a primeira vez que James Bond pede o seu martini «agitado, não mexido», conduz o Aston Martin e conhece uma «Bond girl» com um nome muito atrevido: Pussy Galore (Blackman). O que, aliás, levou a que o filme fosse inicialmente banido nos EUA até aparecer na primeira página de um jornal a fotografia da atriz com o príncipe Filipe, marido de Isabel II, com o título (de tradução impublicável) «Prince and the Pussy».
Entre as inovações estão ainda a sequência antes do genérico, o humor negro («Chocante. Positivamente chocante», quando um vilão é eletrocutado), os memoráveis braços-direitos dos maus-da-fita (Oddjob e o seu letal chapéu), os dispositivos apresentados ao 007 no laboratório de Q e as exageradas mortes dos vilões.
Visto como o auge de Sean Connery como Bond, «007 - Contra Goldfinger» está sempre nas listas elaboradas com os melhores «007». O SAPO Cinema reúne os outros candidatos...
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