Se dúvidas existissem, o primeiro trailer esclareceu-as: os Óscares apostam forte nos sucessos de bilheteira que estão na corrida para reconquistar as audiências para a cerimónia a 12 de março.

"Os deuses dos prémios sorriram para nós. Não há nada que possamos fazer sobre isso", brincou Glenn Weiss, a regressar ao posto de produtor da cerimónia, durante o almoço informal na segunda-feira que juntou muitos dos nomeados.

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Para lá das brincadeiras, o assunto é levado muito sério: o primeiro trailer promocional não esconde a importância de estar na corrida "Top Gun: Maverick", o segundo maior sucesso de bilheteira de 2022 e, mais do que isso, o filme que trouxe muito público de todas as idades aos cinemas após a pandemia e se tornou um fenómeno cultural.

Recriando uma das sequências mais memoráveis do filme e com Jon Hamm e Charles Parnell a repetirem as suas personagens, Jimmy Kimmel regressa pela terceira vez como anfitrião e tal como o outro Maverick, descobre que não foi a primeira, segunda ou sequer 11.ª escolha para a função.

Durante a descrição da "missão" de celebrar o cinema, há piadas sobre o eterno objetivo de não ultrapassar as três horas e, como Parnell descreve: "O [canal] ABC encarregou-nos de encontrar um anfitrião que seja imperturbável... e não leve bofetadas".

"Isso é bom, porque não posso levar uma bofetada. Eu choro muito", reage Kimmel.

Estratégias para a cerimónia como cantar ou dançar são imediatamente rejeitadas e o anfitrião explica então que fará algumas piadas e depois, "restam quatro ou cinco horas até darmos o Melhor Filme, esperemos que ao filme certo", numa alusão ao que aconteceu da primeira vez que esteve na função em 2017, o ano da famosa confusão de envelopes para Melhor Filme entre "La La Land" e "Moonlight".

Para o final, o trailer reserva uma surpresa "histórica".