Aos 51 anos, Jude Law descreve-se como um "flácido e careca" que gostaria de ter tirado mais vantagem da sua imagem no início da carreira.
A revelação surge numa nova entrevista para promover a chegada aos EUA de "Firebrand" ("O Jogo da Rainha", em Portugal, onde deve estrear a 18 de outubro), um filme sobre a dinastia Tudor onde o ator interpreta um envelhecido monarca Henrique VIII e Alicia Vikander a sua última esposa, Catarina Parr.
É um contraste na imagem para um ator nomeado duas vezes para os Óscares e que, entre meados das décadas de 1990 e meados de 2000, foi um dos maiores ícones de beleza e masculina do cinema americano, simbolizada quando se tornou o objeto de desejo e obsessão de Matt Damon em "O Talentoso Mr Ripley" e foi o atraente Gigolo Joe em "A.I. Inteligência Artificial" (2001), e para sempre preservada em filmes como "Gattaca" (1997), "Cold Mountain" (2003), "Alfie e as Mulheres" (2004), "Perto Demais" (2004), "Assalto e Intromissão" (2006) ou "O Amor não Tira Férias" (2006) e nas séries "The Young Pope" (2016) e "The New Pope" (2019).
Nem sempre com sucesso, títulos como "eXistenZ" (1999), "Caminho para Perdição" (2002) ou "Assalto e Intromissão" (2006) também foram contra a imagem de beleza e charme arrasadores.
“Não senti que alguma vez me tenha realmente inclinado para interpretar um homem bonito, mas havia papéis que exigiam uma energia atraente”, diz agora Law à revista DuJour.
E acrescenta: "Estava a tentar ir contra a minha imagem aos 20 e poucos anos, e agora que estou flácido e careca, gostaria de ter aproveitado".
Mas o ator também está contente por estarem a chegar personagens que “não se inclinaram para nenhum tipo de atração”.
"É gratificante não ter que ligar esse interruptor”, reconhece.
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