Os Prémios Quirino, cujos premiados da terceira edição foram hoje anunciados ‘online’, foram criados em 2018 para reconhecer a produção de quem trabalha no cinema de animação do espaço ibero-americano, dos dois lados do Atlântico.
"Klaus", que esteve este ano indicado para os Óscares, venceu o Quirino de melhor filme e ainda o prémio de melhor desenho de animação.
O filme foi produzido pela espanhola SPA Studios, estreado na plataforma Netflix e contou com a participação dos portugueses Sérgio Martins, na direção de animação, e Edgar Martins, no departamento de argumento.
O realizador João Gonzalez venceu dois prémios com o filme "Nestor", produzido na Royal College of Art, em Londres, onde estudou Animação: Conquistou o Quirino de melhor curta-metragem escolar e o prémio de melhor desenho de som e música original.
O filme "O peculiar crime do estranho sr. Jacinto" valeu ao realizador português Bruno Caetano o prémio de melhor desenvolvimento visual.
"Tainá e os guardiões da Amazónia", do realizador brasileiro André Forni, venceu o prémio de melhor série de animação, e o filme colombiano "El pájarocubo", de Jorge Alberto Vega, foi distinguido como a melhor curta-metragem.
A cerimónia de entrega dos prémios Quirino estava marcada para 18 de abril, em Tenerife, em Espanha, mas foi adiada para hoje e decorreu apenas ‘online’ por causa da pandemia da covid-19.
Em paralelo aos prémios, a organização promoveu ao longo do mês de junho várias iniciativas, entre as quais um fórum de coproduções para profissionais e conferências com transmissão online.
Mais de 20 países, incluindo Portugal, estiveram na criação destes prémios, batizados em homenagem ao realizador italo-argentino Quirino Cristiani.
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