Micahel Caine tem medo de morrer de cancro e tem noção que os seus "dias estão contados".
Com filmes como "Zulu" (1964), "O Caso Ipcress" (1965), "Alfie" (1966), "Um Golpe em Itália" (1969), "Get Carter" (1971), "Autópsia de um Crime" (1972), "O Homem Que Queria Ser Rei" (1975), "A Educação de Rita" (1983), dois Óscares por "Ana e as Suas Irmãs" (1986) e "Regras da Casa" (1999) e, mais recentemente, a trilogia "Batman" (2005-2012), de Christopher Nolan, a inconfundível estrela britânica não para de trabalhar, mas tem outra grande preocupação.
O lendário ator, agora com 84 anos, revelou numa entrevista ao The Sun on Sunday que quer ver os netos crescer e está a ter muito mais cuidado com a saúde, conseguindo perder 13 quilos à conta de cortar no álcool e banir completamente o açúcar, sal e glúten doas refeições.
"Sei que os meus dias estão contados e essa é a preocupação principal", revelou o ator com mais de 50 anos de carreira.
"Tive de cortar no álcool e estou sempre a pesquisar o que é o melhor contra o cancro, para comer isso ou fazer aquilo ou não fazer", acrescentou.
"Provavelmente vou morrer aqui a conversar consigo", disse ao entrevistador, "mas saiba que perdi 13 quilos só porque quero ver os meus netos. São gémeas de seis [anos] e um rapaz de sete. Gostaria de chegar aos 17 para o rapaz".
Recordando os hábitos que também o tornaram uma lenda no mundo do cinema, Caine dá todo o crédito à esposa, Shakira, agora com 70 anos.
"Sem ela há muito que estaria morto. Costumava beber uma garrafa de vodka por dia e fumava vários maços de cigarros".
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