Dilip Kumar, uma das grandes estrelas do cinema de Bollywood, morreu esta quarta-feira (7), aos 98 anos.
O anúncio do seu falecimento gerou uma onda de homenagens do mundo do cinema e de autoridades políticas na Índia.
Juntamento com Dev Anand e Raj Kapoor, Kumar foi um dos nomes que dominaram a era de ouro do cinema indiano, entre os anos 1940 e 1960. O ator teve uma carreira de meio século e fez 60 filmes.
Conhecido como "o rei da tragédia" pela sua bela aparência e voz grave, ele protagonizou alguns dos filmes de maior sucesso de bilheteira da época na indústria cinematográfica indiana.
Perdeu, no entanto, a oportunidade de alcançar a fama mundial, ao rejeitar a oportunidade de interpretar Sherif Ali no clássico de David Lean "Lawrence da Arábia" (1962). O papel acabou por ser interpretado por ator egípcio Omar Sharif, pouco conhecido até então e que se tornou uma estrela de cinema.
Após um período com vários fracassos comerciais na década de 1970, a carreira recuperou a seguir e prosseguiu de forma intermitente até 1998.
O ator também se envolveu na política e ajudou a resolver uma disputa entre Índia e Paquistão.
Kumar costumava citar os grandes nomes de Hollywood Marlon Brando, Gary Cooper e Spencer Tracy como as suas influências.
Em declaração nesta quarta, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, chamou Kumar de "lenda do cinema".
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