Pete Davidson vai ser Joey Ramone num filme para a Netflix.

O ator de "O rei de Staten Island" e comediante do elenco do programa "Saturday Night Live" voltará a trabalhar no projeto com o realizador e argumentista Jason Orley, renovando a colaboração artística do filme "Big Time Adolescence" (2019) e de um programa especial de "stand-up" para a Netflix.

A dupla adaptou um livro publicado em 2009 e escrito pelo cantor Mickey Leigh, irmão do ícone do punk, chamado "I Slept With Joey Ramone: A Family Memoir" [inédito em Portugal, mas editado no Brasil como "Eu Dormi Com Joey Ramone: Memórias De Uma Família Punk Rock].

MICKEY LEIGH E JOEY RAMONE

O "biopic" acompanhará a vida do vocalista dos Ramones pelos olhos de Leigh, e contará com a cooperação dos gestores do património do grupo, o que permite a utilização das canções.

"Quando se divide a cama com alguém - e não apenas uma cama, mas uma infância, uma família e uma vida inteira - conhece-se essa pessoa melhor do que ninguém", destaca o comunicado oficial do projeto.

"Mickey Leigh não colaborou só com a banda do seu irmão mais velho - ele tem memórias insubstituíveis e conhecimento do Joey Ramone, tendo-o apoiado quando ninguém mais o faria e testemunhando como ele superou as adversidades da forma mais dramática. ‘I Slept with Joey Ramone’ é um grande hino do rock que fará igualmente um excelente filme biográfico de rock, à parte de uma história universal de família.", acrescenta o texto.

Fundado em 1974, os Ramones representaram a cena underground de Nova Iorque.

Os três primeiros álbuns do frupo são considerados clássicos: "Ramones" (1976), que incluía o primeiro hit do grupo, "Blitzkrieg Bop", "Leave Home" e "Rocket to Russia" (ambos de 1977).

"Os Ramones revitalizaram o rock and roll num dos seus momentos de baixa, com a infusão de energia punk, atitude ousada e um som novo, barulhento", afirma a biografia da banda no Rock and Roll Hall of Fame.

Quando o primeiro álbum foi lançado, "a cena do rock em geral transformou-se em algo vaidoso e narcisista. Os Ramones voltaram ao básico: simplicidade, velocidade, canções de rock and roll despojadas".

O primeiro álbum não foi um sucesso comercial, mas é considerado pelos críticos uma influência seminal no reconhecimento do punk rock. Ficou em primeiro lugar na revista SPIN em 50 álbuns considerados essenciais do movimento punk e foi indicado para integrar o arquivo da Biblioteca do Congresso america.

Os Ramones, que se separaram oficialmente em 1996, entraram para o Rock and Roll Hall of Frame em 2002.

Joey Ramone faleceu em 2001, o baixista e vocalista Dee Dee Ramone em 2002, o guitarrista Johnny Ramone em 2004 e o baterista Tommy Ramone em 2014.

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