A caminho dos
Óscares 2024
A 7 de de dezembro de 2018, menos de 48 horas após ser anunciado, Kevin Hart desistiu de ser o anfitrião da cerimónia dos Óscares de 2019, um trabalho que tinha descrito como a concretização de um dos grandes sonhos da sua carreira.
O desfecho foi a consequência do escândalo pela divulgação de piadas e mensagens homofóbicas nas redes sociais com mais de uma década, pelas quais pediu desculpa, dizendo que eram humor estúpido e errado de um "comediante imaturo" que já tinha abandonado.
Passados mais de cinco anos e depois de experiências como as dos MTV Video Music e MTV Movie Awards, o ator e comediante jura que nunca mais voltará a passar pela mesma experiência.
"Qualquer que fosse a pequena esperança que tinha, quero destruí-la neste preciso momento. Não, nem pensar. Esses eventos não são bons para os comediantes. Não há qualquer hipótese para os Óscares, Globos de Ouro ou o que quer que seja", disse à jornalista do canal Sky News.
"Simplesmente, já não são ambientes amigáveis para a comédia. Acho que acertaram num ano em que eram várias personalidades a agir como anfitriões. Uma coisa simpática. É uma colaboração, pessoas diferentes a ficarem responsáveis pela primeira parte, segunda parte, terceira parte. Mas acabaram os tempos daquilo ser um ambiente para um comediante", reforçou.
Kevin Hart elogiou os que conseguiram "acertar na fórmula" e fizeram bem numa fase inicial, do género de Chris Rock, Billy Crystal, Tina Fey, Amy Poehler e Ricky Gervais.
E explicou o que está em casa: "Existe muita gente que percebe que, se não se é um comediante da indústria, ou seja, um comediante que tem relações com todos, então aqueles ambientes são muito frios. Portanto, ser eu a fazer é, claro, uma vantagem, porque conheço o ambiente e estou familiarizado com tantos. Mas, para outros, não é a mesma coisa”.
"Não é o trabalho que era antigamente. É demasiada pressão na ideia de um comediante e sobre o que são piadas e não são piadas. Portanto, é duro", concluiu.
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