Parece que existe mais do que uma versão do filme "O Diário da Nossa Paixão" e ninguém informou a Netflix britânica ou Nicholas Sparks, o autor do livro.
[AVISO DE SPOILER PARA QUEM NÃO VIU O FILME]
A adaptação ao cinema do realizador Nick Cassavetes de 2004 é construída à volta de um homem (James Garner) a contar à esposa (Gena Rowlands), que sofre de demência, uma história de amor escrita num velho diário à volta de Noah Calhoun (Ryan Gosling) e Allie Hamilton (Rachel McAdams), na Carolina do Sul nos anos 1940.
As personagens são, afinal, as mesmas e o filme termina com Noah e Allie a morrerem lado a lado durante o sono enquanto seguram as mãos.
Só que a versão que passava na Netflix britânica terminava antes da morte e cortava para uma cena com pássaros a voar.
Numa entrevista ao programa Today, o escritor Nicholas Sparks mostrou-se tão surpreendido como as outras pessoas com a nova montagem.
"Para mim, é uma questão de opinião, é um fim diferente e de certeza que se vai ter uma opinião sobre isso de uma forma ou de outra", assegurou.
Nas redes sociais, a Netflix reagiu às críticas dos fãs (e ameaças de terminar a subscrição) garantindo que não tinha sido responsável pela montagem e, aparentemente, existe uma versão alternativa que lhes foi fornecida. Prometeu ainda que ia esclarecer o que se passava o mais depressa possível.
Já está quinta-feira, informou que já tinha carregado a versão que esperavam que fosse a correta ("quem sabe nesta altura", escreveram) com o desfecho conhecido por todos os que viram o filme.
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