Com 29 milhões de dólares e a liderança do top nos EUA e mais 20,2 milhões no mercado internacional, uma nova versão de "O Homem Invisível" tornou-se a grande sensação nas salas de cinema no último fim de semana.

Com estreia em Portugal marcada para esta semana, o novo filme do estúdio Universal e da produtora Blumhouse, famosa pelos filmes de terror, já está a dar lucro: custou sete milhões.

Na realização está Leigh Whannell, que também realizou "Insidious: Capítulo 3" (2015) e o muito elogiado "Upgrade" (2018).

O sucesso não é só entre o público: os críticos também têm feito elogios muito positivos à reinvenção para a era do #MeToo, ainda entre o "thriller" e o terror, do clássico romance de H.G. Wells.

Elisabeth Moss interpreta uma mulher presa a uma relação violenta e controladora com um rico e brilhante cientista que decide fugir, mas quando este comete suicídio e lhe deixa uma generosa parte da sua vasta fortuna, suspeita que a sua morte é apenas um embuste. A sua sanidade é posta em causa quando uma série de coincidências estranhas e letais a faz pensar que é perseguida por alguém que ninguém consegue ver.

Recorde-se que o filme era para ter sido com Johnny Depp quando a Universal quis criar uma saga sobre monstros chamada "Dark Universe", que trazia de volta para os cinemas também a Múmia, Drácula, Lobisomem e Noiva de Frankenstein, com atores como Tom Cruise, Russell Crowe, Javier Bardem, Johnny Depp e provavelmente Angelina Jolie.

Só que as críticas à nova versão de "A Múmia" com Tom Cruise no verão de 2017 foram más e o resultado foi um fracasso comercial parcialmente salvo graças às receitas de bilheteira na China.

Dos planos para o "Dark Universe" pouco mais se falou: a Universal optou por abandonar o ambicioso conceito interligado de monstros e avançar com uma a abordagem individualizada em que realizadores com uma nova visão conseguissem pegar nas personagens clássicas e torná-las relevantes para uma nova geração.

Em segundo lugar nas bilheteiras ficou "Sonic: O filme", com mais 16 milhões de dólares nos EUA e um total global de 265,4 milhões, praticamente garantindo que mais filmes surgirão à volta do vídeojogo.

"O Apelo Selvagem" caiu de primeiro para terceiro, com 13,2 milhões nos EUA. Até agora, o filme com Harrison Ford, que terá custado 135 milhões, só arrecadou quase 80 a nível global.

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