O 49.º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começa esta terça-feira e vai incluir a exibição da co-produção luso-brasileira "Estive em Lisboa e Lembrei de Você", com a presença dos portugueses José Barahona e João Matos.

Baseado no romance homónimo de Luiz Ruffato, a longa-metragem será exibida no sábado e conta a história de um brasileiro que decide emigrar para Lisboa para recompor a vida depois de um casamento frustrado, mas que se depara com a dura realidade da imigração e com as diferenças culturais.

Protagonizado por Paulo Azevedo e Renata Ferraz, esta é a primeira longa-metragem de José Barahona, um português radicado no Brasil que já dirigiu diversos documentários e curtas-metragens desde 1995.

No seu currículo, destacaram-se os documentários "O Manuscrito Perdido" e "Milho" e a curta de ficção "Pastoral".

Na sexta-feira, José Barahona e o produtor português João Matos irão participar no "Seminário continente compartilhado: coproduções Brasil/Portugal".

João Matos, que nasceu em Lisboa, tem produzido filmes em Portugal, Brasil, Chile, França, Suíça, Japão e Itália e já esteve presente em inúmeros festivais, entre os quais o de Cannes e o de Berlim.

O festival, que decorre até 28 de setembro na capital brasileira, conta com 53 produções espalhadas por várias sessões especiais, entre os quais nove longas e 12 curtas-metragens na mostra competitiva.

Entre as várias mostras, haverá uma para os mais novos, o "Festivalzinho" e outra virada para "A política no mundo e o mundo da política", com documentários e trabalhos de ficção.

O evento abre com a exibição da curta "Improvável Encontro", de Lauro Escorel, e a longa "Cinema Novo", de Eryk Rocha, enquanto o encerramento marcará os 20 anos do filme "Baile Perfumado", dirigido por Paulo Caldas e Lírio Ferreira.

O festival, realizado pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, terá espaço também para vários debates, palestras e lançamentos.

Pela primeira vez, será atribuída a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes, intelectual responsável pela criação do festival, para homenagear uma personalidade do cinema brasileiro.

Nesta primeira edição, a medalha será dada a Jean-Claude Bernardet, "considerado por muitos como o mais influente crítico de cinema do país, que agora se dedica ao ofício de ator", segundo a organização.

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