Após a despedida de Daniel Craig como James Bond em "007: Sem Tempo Para Morrer", as decisões sobre o futuro da saga no cinema passarão principalmente por duas pessoas: a produtora Barbara Broccoli e o seu meio-irmão Michael Wilson.

Os dois estão à frente da Eon Productions, a produtora dos filmes desde 1962 e que se mantém uma empresa "familiar", a salvo de qualquer aquisição.

Apesar das especulações que têm entretido os fãs e casas de apostas, como Tom Hardy, Rege-Jean Page (a revelação da série "Bridgerton"), James Norton, Henry Cavill e Idris Elba, entre outros, Barbara Broccoli repetiu numa nova entrevista o que disse quando estreou "007: Sem Tempo Para Morrer": só em 2022 é que vão começar a discutir quem poderá ser o próximo Bond.

E também confirmou que mantém a mesma convicção: a personagem deverá continuar a ser interpretada por um ator britânico e não por uma atriz.

"Acho que será um homem porque não penso que uma mulher deveria interpretar James Bond. Acredito em criar personagens para mulheres e não ter apenas mulheres a interpretar papéis de homens. Acho que não existem grandes personagens suficientes para mulheres e é muito importante para mim fazermos filmes para mulheres sobre mulheres", disse a produtora para um recente perfil no The Hollywood Reporter.

"Ele [a personagem] deverá ser britânico, portanto britânico pode ser qualquer [etnicidade ou raça]", acrescentou.

Barbara Broccoli não se importou de revelar a identidade de quem gostaria de ver num futuro pós-Daniel Craig: Cary Fukunaga, o realizador norte-americano de "007: Sem Tempo Para Morrer".

"Adoramos o Cary. Fez um trabalho excecional. Não faço a mínima ideia se ele quererá fazer outro. Penso que fez isto porque queria um desafio e sem dúvida que se saiu bem. Mas não tenho certeza se ele faria outro. Adoraríamos trabalhar com ele novamente", garantiu.