
Da programação anunciada para 68.ª edição do festival faz parte o documentário “Fragmented”, uma curta-metragem de produção entre Portugal, Palestina e Reino Unido correalizada pela jornalista portuguesa Balolas Carvalho e pela realizadora jordana Tanya Marar.
O filme “é um retrato de Qassem Ali, um jornalista forçado a fugir de Gaza, confrontado com o trauma do exílio, a sobrevivência longe da sua terra e a memória de uma vida interrompida. […] Este filme é um gesto de solidariedade, resistência e memória”, explicou a jornalista em nota de imprensa enviada à Lusa.
Em São Francisco estarão ainda duas outras curtas-metragens portuguesas, que têm já feito um percurso por festivais.
São elas “A Menina com os Olhos Ocupados, animação de André Carrilho a partir de um livro ilustrado homónimo, pensado para a infância, e “Bad for a Moment”, de Daniel Soares, que aborda, através da ficção, questões sociais sobre habitação e a vida nas cidades e que recebeu uma menção especial em 2024 em Cannes.
A estes filmes junta-se ainda a longa-metragem “Manas”, da realizadora brasileira Marianna Brennand e coproduzido por Portugal.
Premiado no programa “Dias dos Autores”, paralelo ao festival de Veneza 2024, “Manas” é a primeira longa-metragem de ficção de Marianna Brennand e resulta de uma década de investigação sobre abusos sexuais e exploração e crianças e adolescentes na Ilha do Marajó, na Amazónia.
O 68.º Festival Internacional de Cinema de São Francisco está marcado de 17 a 27 de abril.
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