De acordo com as informações apresentadas pela organização no Hotel Florida, em Lisboa, no final da tarde desta quinta-feira, o festival conta este ano com um total de 91 filmes, sendo, uma vez mais, os EUA o país mais representado com um total de 20 filmes. A novidade é que o segundo país com maior presença na programação é o Brasil, com 15 títulos, país ao qual o Queer Lisboa dedica especial atenção organizando a secção Queer Brasil num momento em que se dá início às celebrações do Ano do Brasil em Portugal. O terceiro país de maior expressão este ano é Portugal, com um total de 13 filmes, prova do crescente interesse dos realizadores nacionais pelo cinema queer.

O Queer Lisboa 16 arranca na sexta-feira, dia 21 de setembro, às 21h00, com a Noite de Abertura na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, apresentando o filme «Weekend», do britânico Andrew Haigh, um dos maiores êxitos do cinema queer do ano passado. A encerrar o festival, no sábado, dia 29 de setembro, às 21h00, será apresentado «Cloudburst», do canadiano Thom Fitzgerald, um filme que funde a comédia romântica com o road movie, protagonizado pelas oscarizadas Olympia Dukakis e Brenda Fricker.

A programação propõe também estreias nacionais como «Keep the Lights On» (EUA), de Ira Sachs, vencedor do Teddy Award da última edição da Berlinale (Festival de Cinema de Berlim), ou «Beauty» (África do Sul), de Oliver Hermanus, estreado no Festival de Cannes de 2011. Destaque ainda para o documentário «Marina Abramovic: The Artist is Present» (EUA), de Matthew Akers, que se debruça na obra e vida da aclamada artista Marina Abramovic, bem como para o biopic de James Dean, «Joshua Tree, 1951: A Portrait of James Dean» (EUA), de Matthew Mishory. Especial menção ainda para «Vito» (EUA), de Jeffrey Schwarz, sobre o lendário ativista e autor de «The Celluloid Closet», Vito Russo, e ainda para a revisitação à célebre comédia urbana «Amores Possíveis» (Brasil), realizada por Sandra Werneck.

Esta edição inaugura ainda novas secções, entre elas a Queer Focus, dedicada este ano à comunidade LGBT dos surdos, ou a já referida secção Queer Brasil. 2012 marca também o regresso da legendagem em português ao Queer Lisboa, incidindo a mesma sobre a totalidade dos filmes exibidos na Sala Manoel de Oliveira. Outras novidades do Queer Lisboa são os dois workshops que irão decorrer durante o Festival: o Workshop Dança + Vídeo e o Workshop de Análise e Crítica de Cinema. A partir da presente edição, o festival passa a contar igualmente com um novo júri, para a Competição para a Melhor Curta-Metragem, alargando-se o Prémio do Público às três Competições. Destaque ainda para o novo Prémio Pixel Bunker para a Melhor Curta-Metragem Portuguesa.

O Queer Lisboa 16 tem um custo global estimado em 181.000,00€, sendo que, deste valor, 86.600,00€ são cobertos por apoios financeiros diretos, 11.500,00€ são cobertos por receitas próprias e o restante valor (82.900,00€), por apoios indiretos e logísticos.

A conferência de imprensa no Hotel Florida, esta quinta-feira, contou com a presença do Dr. Manuel Veiga, assessor da vereadora da cultura da Câmara Municipal de Lisboa, João Ferreira, diretor artístico do Festival, Ana David, da direção do Festival, Nuno Galopim, programador do festival, e João Romãozinho, assistente de direção e programador do Queer Lisboa 16.

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