A realizadora portuguesa Joana Pimenta foi nomeada diretora interina do Film Study Center da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, anunciou a instituição.

O Film Study Center, fundado em 1957, “é um centro de apoio à realização de projetos de cinema em não-ficção, como documentário e instalação vídeo que se liga de certa forma com o real”, explicou Joana Pimenta à agência Lusa.

Assumindo funções a 1 de julho, Joana Pimenta explicou que será diretora interina até ser nomeado o novo diretor permanente, cargo ocupado desde 2002 por Lucien Casting-Taylor.

“Para ser diretor é preciso ter um lugar catedrático na universidade, que eu não tenho. Vamos ver o que acontece nos próximos dois anos”, explicou.

A ligação de Joana Pimenta à Universidade de Harvard tem pelo menos dez anos, tendo feito lá o doutoramento em cinema e coordenado recentemente um dos programas de doutoramento.

O Film Study Center, que funciona sobretudo pela atribuição de bolsas, tem como função apoiar o trabalho criativo e artístico de realizadores de todo o mundo, que colaborem com a Universidade de Harvard.

Habitualmente o organismo dá um apoio financeiro e apoio material a realizadores de vários países, que vão trabalhando em encontros mensais e mostrando “o trabalho em progresso”.

Joana Pimenta, nascida em Lisboa em 1986 e a viver nos Estados Unidos, fez os filmes “As figuras gravadas na faca pela seiva das bananeiras" (2014), “Um campo de aviação” (2016) e “Rádio Coração” (2016), este com o realizador brasileiro Adirley Queirós.

Atualmente está a finalizar a longa-metragem de ficção “Mato Seco em Chamas”, coassinada com Adirley Queirós, rodado no Brasil.

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