Em 2008, o realizador Jon Favreau deu o pontapé de saída do universo cinematográfico da Marvel com "Homem de Ferro". E ele estava absolutamente convencido que Robert Downy Jr. era perfeito para ser Tony Stark.
A aposta, considerada arriscada porque o ator estava ainda a reabilitar a a carreira após anos de dependência de drogas, revelou-se certeira, tornando possível tudo o que aconteceu a seguir: Chris Evans como o Capitão América, Chris Hemsworth como Thor, Scarlett Johansson como Viúva Negra e até Benedict Cumberbatch como o Doutor Estranho.
Quase uma década mais tarde, aos 52 anos e a alguns dias da estreia de "Homem-Aranha: Regresso a Casa", onde surge como mentou do super-herói adolescente interpretado por Tom Holland, o rei da Marvel dá sinais de estar a ponderar qual o melhor momento para parar.
"É esta coisa cíclica. Podia ter dito quando saiu o primeiro 'Vingadores' [2012]: 'Nunca vai ser melhor do que isto. Parem todos'. Mas para mim é sempre sobre as pessoas e oportunidades, como os [realizadores Anthony e Joe] Russo, que adoro", explicou à News Corp Australian Network.
Percebendo que a fadiga do cinema dos super-heróis posso surgir a qualquer momento, o ator já excluiu fazer um quarto "Homem de Ferro" apesar do grande sucesso dos outros filmes, que renderam mais de 2,4 mil milhões de dólares.
"Toda a gente me diz que é como uma luva que serve tão bem", acrescentou, falando da sua relação com o cinema da Marvel.
"Simplesmente não quero estragar os últimos seis ou sete [filmes Marvel] que fiz por baixar o nível porque decidi fazê-lo mais uma vez. Apenas quero pendurar o meu fato antes que seja embaraçoso", concluiu.
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