A associação de maldições à conquista dos Óscares é coisa antiga e verifica-se sempre que há uma coincidência de factos a envolver várias personalidades que receberam a estatueta dourada, sendo a mais comum a das suas carreiras não evoluírem muito mais além da conquista do troféu. Mas a mais recente, e que voltou esta semana à discussão, é a da praga que envolveria as relações afectivas das vencedoras do Óscar de Melhor Actriz, a propósito da muito badalada separação de
Sandra Bullock do seu marido
Jesse James.
Bullock, que venceu recentemente o Óscar de Melhor Actriz por
«Um Sonho Possível» e não deixou de ter uma palavra muito sentida para o marido no discurso de vitória, viu logo a seguir chegar às páginas dos jornais uma relação extra-matrimonial do seu companheiro durante as rodagens do filme que lhe valeu o Óscar. James confirmou o sucedido e a separação foi imediata, no meio de uma avalanche de especulação da imprensa, até pelo facto do marido estar sempre ao lado da actriz durante a promoção de
«Um Sonho Possível».
A separação brusca e inesperada logo após a conquista do Óscar levou vários jornais a recordar a maldição que parece envolver as vencedoras do troféu. Assim, na última década, registam-se os casos de separação de
Kate Winslet de
Sam Mendes (venceu o Óscar em 2009 e separou-se em 2010),
Reese Witherspoon de
Ryan Phillippe (venceu em 2006 e separou-se no final do mesmo ano),
Hilary Swank de
Chad Lowe (ganhou o segundo Óscar em 2005 e separou-se em 2006),
Halle Berry de
Éric Benet (ganhou em 2001 e separou-se em 2003) e
Julia Roberts de
Benjamin Bratt (embora não fossem casados viviam juntos desde 1989: ela ganhou o troféu em 2000 e separaram-se três meses depois). Em dez actrizes premiadas, seis separaram-se pouco depois. Chegará para falar de maldição?
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