A polémica relativa ao filme
«Django Libertado» continua fora das salas de cinema: em primeiro lugar, e por força dos protestos de associações de defesa dos direitos dos negros, os seis bonecos que a empresa Neca produziu com personagens do filme «Django Libertado» (e que incluiam três escravos, a partir das figuras interpretadas por
Jamie Foxx,
Kerry Washington e
Samuel L. Jackson) foram retirados do mercado quando apenas um milhar estava em circulação, o que fez com que os preços de revenda no eBay disparassem para mais de 1300 dólares por unidade.

Agora, uma porta-voz do eBay, Kari Ramirez, confirmou à agência France Presse que a venda dos brinquedos estava interdita no site, alegando que eles «foram retirados porque violavam o nosso estatuto sobre os objetos ofensivos».

O eBay alerta que proíbe «os objetos que incitam ao ódio, à violência, à intolerância racial e religiosa ou com origem em organizações que defendem aqueles comportamentos».

«Django Libertado», que estreou em Portugal na quinta-feira, apresenta Jamie Foxx no papel de Django, um escravo adquirido por um caçador de prémios alemão, o Dr. King Schultz (
Christoph Waltz), que promete libertá-lo se ele o ajudar a apanhar uns criminosos que procura, os irmãos Brittle. Em troca, Schultz ajudará Django a libertar a sua mulher, escrava numa plantação cujo proprietário é interpretado por Leonardo DiCaprio.

O filme, que tem suscitado polémica devido à violência – habitual nos filmes de
Quentin Tarantino – e à maneira como retrata a escravatura, está nomeado em cinco categorias para os Óscares, que serão entregues a 24 de fevereiro.

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