Quando foi anunciada a sua escolha para entrar novo "Star Wars", Daisy Ridley nem sequer tinha uma ficha no IMDB, a maior base de dados mundial sobre cinema.

Conhecida a importância da sua personagem em "O Despertar da Força", a atriz aparece em todo o lado... menos no merchadising do filme que a tornou uma estrela.

A mais recente edição "Star Wars" do Monópolio lançada pela Disney e Hasbro vem com as figuras de Finn (John Boyega), Kylo Ren (Adam Driver), Luke Skywalker (Mark Hamill) e até Darth Vader, mas Rey, a sucateira abandonada na infância no planeta Jakku que se revelou a heroína da nova saga, está misteriosamente ausente.

Após a controvérsia, a Hasbro informou na segunda-feira que a decisão foi deliberada para evitar spoilers quando o jogo foi lançado em setembro, mas 24 horas mais tarde, anunciou que Rey será incluída na próxima edição, disponível mais tarde este ano.

A omissão é apenas a mais recente na linha oficial de merchandise que está a revoltar os fãs por estar a dar destaque a personagens masculinas menos proeminentes do que Rey, ao ponto de ter sido criado o hashtag #WheresRey [Onde está a Rey].

Por exemplo, a versão de brinquedo da Millennium Falcon vem acompanhada das figuras de Chewbacca, Finn e do novoi dróide BB-8, mas não da personagem que repara e ajuda a pilotar a nave: Rey.

Um pack da Target com seis figuras inclui Kylo Ren, Chewbacca, Finn, Poe Dameron (Oscar Isaac) e dois anónimos, um Stormtrooper e um piloto da nave TIE Fighter, mas nem rasto quer de Rey quer da Capitã Phasma, interpretada por Gwendoline Christie.

A Disney defende-se, dizendo que "Rey e Phasma aparecem de forma proeminente em centenas de produtos e estão a vender excecionalmente bem", mas sempre promete que a procura frustrada por material relacionado com Rey será satisfeita com o lançamento de uma série de brinquedos já este mês de janeiro.