O livro “Samitério de animais” (“Pet Sematary”), do escritor norte-americano Stephen King, chega às livrarias portuguesas na próxima sexta-feira, editado pela Bertrand, um dia depois de se estrear nas salas de cinema nacionais uma nova adaptação da obra.
Publicado originalmente nos Estados Unidos em 1983, teve uma publicação em Portugal em 1989, pelo Círculo de Leitores, com o título “Samitério das mascotes” e com tradução de Maria Emília Ferros Moura.
Trinta anos depois, regressa a Portugal, numa nova edição, com nova tradução e novo título, que chega às livrarias no dia 5 de abril.
Um dia antes, estreia-se o filme com o mesmo título nas salas de cinema, numa produção da Paramount Pictures, pela mão dos realizadores Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, e com Jason Clarke, Amy Seimetz e John Lithgow nos principais papéis.
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Também o filme teve uma primeira adaptação ao cinema em 1989, que em Portugal se chamou “Cemitério vivo”, dirigida por Mary Lambert, argumento do próprio King - que também faz uma breve aparição como um pastor – e um elenco composto pelos atores Dale Midkiff, Denise Crosby, Blaze Berdahl, Miko Hughes e Fred Gwynne.
Esta é uma obra que reflete sobre a questão “até onde estamos dispostos a ir ou o que estamos dispostos a fazer para alcançarmos algo?”, refere a editora.
Trata-se da história de Louis Creed, um jovem médico de Chicago que acredita ter encontrado o seu lugar numa pequena cidade do Maine, nos Estados Unidos, com uma boa casa, um trabalho na universidade, a felicidade da mulher e dos filhos.
Num dos seus primeiros passeios para explorar a região, Louis descobre um cemitério de animais de estimação no bosque próximo da sua casa, ao qual acaba por recorrer após a morte do seu gato, num acidente com um camião.
Naquele cemitério, várias gerações de crianças enterraram os seus animais de estimação.
Mas para além dos pequenos túmulos, onde uma caligrafia infantil regista o primeiro contacto com a morte, há um outro cemitério, uma terra maligna que atrai as pessoas com promessas sedutoras, um universo dominado por forças estranhas capazes de tornar realidade o que sempre pareceu impossível, revela a sinopse do livro.
A princípio, Louis diverte-se com as histórias fantasmagóricas do seu vizinho Crandall, um homem de 80 anos, mas aos poucos começa a perceber que o poder da sua ciência tem limites.
Nascido em 1947, em Portland, no Maine, Stephen King iniciou os seus estudos secundários no liceu de Lisbon Falls, onde começou a escrever contos, ao mesmo tempo que fazia parte de um grupo amador de rock.
Editou o jornal do liceu, escreveu para o jornal local e publicou o seu primeiro conto, “In a Half-World of Terror”, num fanzine de terror.
Em 1970, licenciou-se pela Universidade do Maine e, entre 1971 e 1974, deu aulas numa escola secundária, até publicar o seu primeiro romance, “Carrie” (1974), a história de uma rapariga com poderes telecinéticos, cujas primeiras páginas foram atiradas para o lixo, mas resgatadas pela mulher, que o encorajou a continuar.
Na altura, a obra teve um sucesso modesto, mas a sua adaptação ao cinema e a publicação do romance subsequente, “A Hora do Vampiro” (1976), catapultaram Stephen King para a galeria dos escritores mais bem-sucedidos daquele país, de horror e não só.
Entre os seus títulos contam-se “The Shining” – adaptado ao cinema por Stanley Kubrick -, “It” (também alvo de adaptações cinematográficas) e a saga “Torre Negra”, para além de também ter assinado a história que origem ao filme “Os Condenados de Shawshank”.
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