Em julho foi divulgado um estudo da Escola de Comunicação e Jornalismo da Universidade do Sul da Califórnia que concluia que a exclusão de mulheres, de minorias, da comunidade LGBT e de personagens ou atores portadores de deficiência é a norma e não a exceção nos filmes de Hollywood.
No fim de outubro, "Thor: Ragnarok" pode marcar uma pequena "revolução", pelo menos no poderoso universo cinematográfico da Marvel: a presença da primeira personagem gay.
Personagens LGBT já apareceram nas séries da Marvel na televisão "Agents of S.H.I.E.L.D " e "Jessica Jones".
O novo filme marca o regresso de Chris Hemsworth como o deus do Trovão e de Tom Hiddleston como Loki. Será ainda a estreia de Cate Blanchett como a vilã Hela.
A história decorre quatro anos após os acontecimentos de "Thor: O Mundo das Trevas" (2013) e dois após os de "Vingadores: A Era de Ultron" (2015), quando Thor é aprisionado no planeta Sakaar e se vê obrigado a lutar com o Hulk (Mark Ruffalo) numa arena de gladiadores para conseguir salvar Asgard.
Na história vão surgir ainda como aliados dos super-heróis uma raça de guerreiros extraterrestres, os Warboud. O número 619 de "O Incrível Hulk" mostrou que dois deles, Hiroim e Korg, têm uma relação homossexual.
Korg já foi mostrado no trailer do filme e é representado pelo próprio realizador Taika Waititi através da técnica de "captura de movimento" ou seja, serviu de modelo para a criação da personagem virtual.
E é este que deixa pistas para esperar algo de "diferente" com a personagem: "Queríamos mudar a noção do que poderia ser um tipo gigantesco feito de pedra. Ele é enorme e pesado, mas com uma alma leve. Queríamos fazê-lo divertido e uma introdução simpática neste mundo. E o Thor precisa de amigos."
"Thor: Ragnarok" estreia a 26 de outubro em Portugal.
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